domingo, 17 de maio de 2015

Mãos  à  obra


“Que fareis, pois, irmãos? Quando vos ajuntais,
cada um de vós tem salmo, tem doutrina, tem revelação, tem língua, tem interpretação.
Faça-se tudo para edificação.” Paulo. (I CORÍNTIOS, 14:26).


       A igreja de Corinto lutava com certas dificuldades mais fortes, quando Paulo lhe escreveu a observação aqui transcrita.

       O conteúdo da carta apreciava diversos problemas espirituais dos companheiros do Peloponeso, mas podemos insular o versículo e aplicá-lo a certas situações dos novos agrupamentos cristãos, formados no ambiente do Espiritismo, na revivescência do Evangelho.

       Quase sempre notamos intensa preocupação nos trabalhadores, por novidades em fenomenologia e revelação.

       Alguns núcleos costumam paralisar atividade quando não dispõem de médiuns adestrados.

       Por quê?

       Médium algum solucionará, em definitivo, o problema fundamental da iluminação dos companheiros.

       Nossa tarefa espiritual seria absurda se estivesse circunscrita à frequência mecânica de muitos, a um centro qualquer, simplesmente para assinalarem o esforço de alguns poucos.

       Convençam-se os discípulos de que o trabalho e a realização pertencem a todos e que é imprescindível se movimente cada qual no serviço edificante que lhe compete. Ninguém alegue ausência de novidades, quando vultosas concessões da esfera superior aguardam a firme decisão do aprendiz de boa-vontade, no sentido de conhecer a vida e elevar-se.

       Quando vos reunirdes, lembrai a doutrina e a revelação, o poder de falar e de interpretar de que já sois detentores e colocai mãos à obra do bem e da luz, no aperfeiçoamento indispensável.


(De “Pão Nosso”, de Francisco Cândido Xavier, pelo Espírito Emmanuel)(texto enviado por Cristiano de Almeida)

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