“Não vos esqueçais da hospitalidade, porque,
por ela, alguns, não o sabendo, hospedaram os anjos.”
– Paulo. (Hebreus, 13:2)
É provável que nem sempre disponhas dos recursos necessários à hospedagem de companheiros da casa.
Obstáculos e vínculos domésticos, em muitas ocasiões, determinam impedimentos.
Se a parentela ainda não se compraz contigo, na cultura da gentileza, não é justo violentes a harmonia do lar, estabelecendo discórdia, em nome do Evangelho que te recomenda servi-los.
Nada razoável empilhar amigos, em espaço irrisório, impondo-lhes constrangimentos, à conta do bem-querer.
Todos nós, porém, conseguimos descerrar as portas da alma e oferecer acolhimento moral.
Nem todos os desabrigados se classificam entre os que jornadeiam sem teto.
Aqui e ali, surpreendemos os que vagueiam, deserdados do apoio e convivência...
Observa e tê-lo-ás no caminho, a te pedirem asilo ao entendimento.
Dá-lhes uma frase de coragem, um pensamento de paz, um gesto de amizade, um momento de atenção.
Às vezes, aquele que hoje se reergue com a tua migalha de amor é quem te vai solucionar as necessidades de amanhã, num carro de bênçãos. Não te digas inútil, nem te afirmes incapaz.
Ninguém existe que não possa auxiliar alguém, estendendo o agasalho da simpatia pelos fios do coração.
(Francisco Cândido Xavier por Emmanuel. In: Palavras de Vida Eterna)
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