quinta-feira, 31 de dezembro de 2015

CARTA DE ANO NOVO

Ano Novo é também oportunidade de aprender, trabalhar e servir. O tempo como paternal amigo, como que se reencarna no corpo do calendário, descerrando-nos horizontes mais claros para necessária ascensão.

Lembra-te de que o ano em retorno, é novo dia a convocar-te para a execução de velhas promessas que ainda não tivestes a coragem de cumprir.

Se tens inimigos faze das horas renascer-te o caminho da reconciliação.

Se foste ofendido, perdoa, a fim de que o amor te clareie a estrada para frente.

Se descansaste em demasia, volve ao arado de tuas obrigações e planta o bem com destemor para a colheita do porvir.

Se a tristeza te requisita esquece-a e procura a alegria serena da consciência tranquila no dever bem cumprido.

Ano Novo! Novo Dia!

Sorri para os que te feriram e busca harmonia com aqueles que te não entenderam até agora.

Recorda que há mais ignorância que maldade em torno de teu destino.

Não maldigas nem condenes.

Auxilia a acender alguma luz para quem passa ao teu lado, na inquietude da escuridão.

Não te desanimes nem te desconsoles.

Cultiva o bom ânimo com os que te visitam dominados pelo frio do desencanto ou da indiferença.

Não te esqueças de que Jesus jamais se desespera conosco e, como que oculto ao nosso lado, paciente e bondoso, repete-nos de hora a hora: - Ama e auxilia sempre. Ajuda aos outros amparando a ti mesmo, porque se o dia volta amanhã, eu estou contigo, esperando pela doce alegria da porta aberta de teu coração.

(Emmanuel/XAVIER, Francisco Cândido. Vida e Caminho. Espíritos Diversos. GEEM)

terça-feira, 29 de dezembro de 2015

VENCER O MAL

 

Não te deixes vencer pelo mal, mas vence o mal com o bem.”

 – Paulo. (Romanos, 12:21.)

 

Comumente empregamos a expressão “guerrear o mal”, como se bastassem nossas atitudes mais fortes para exterminá-lo e vencê-lo.

Sem dúvida, semelhante conceituação não é de todo imprópria, porque, em muitas circunstâncias, para limitá-lo não podemos dispensar vigilância e firmeza.

Ainda assim, muitas vezes, zurzindo-lhe as manifestações com violência, criamos outros males a se expressarem através de feridas que apenas o bálsamo do tempo consegue cicatrizar.

O apóstolo, contudo, é claro na fórmula precisa ao verdadeiro triunfo.

“Não te deixes vencer pelo mal, mas vence o mal com o bem”.

Perseguir, quase sempre, é fomentar.

O melhor processo de extinguir a calúnia e a maledicência é confiar nosso próprio verbo à desculpa e à bondade. O recurso mais eficiente contra a preguiça é o nosso exemplo firme no trabalho constante. O meio mais seguro de reajustar aqueles que desajudam ao próximo é ajudar incessantemente. O remédio contra a maldição é a bênção. Os antídotos para o veneno da injúria são a paz do silêncio e o socorro da prece.

Por isso mesmo, Jesus ensinou:

“Amai os vossos inimigos.

Bendizei os que vos maldizem.

Orai por aqueles que vos maltratam e caluniam.

Perdoai setenta vezes sete.

Ofertai amor aos que vos odeiam”.

Podemos, pois, muitas vezes, combater o mal para circunscrever-lhe a órbita de ação, mas a única maneira de alcançar a perfeita vitória sobre ele será sempre a nossa perfeita consagração ao bem irrestrito.

 

(Francisco Cândido Xavier por Emmanuel. In: Palavras de Vida Eterna)

 

segunda-feira, 28 de dezembro de 2015

ORANDO NO NATAL


    Senhor!
    Enquanto vibram as emoções festivas e muitos homens se banqueteiam, evocando aquele Natal que Te trouxe à Terra, recolhemo-nos em silêncio para orar.

    Há tanta dor no mundo, Senhor!

    Os canhões calam os seus troares, momentaneamente, as bombas destruidoras cessam de cair por alguns instantes, nos países em guerra, enquanto nós oramos pelos que mercantilizam vidas, fomentando conflitos e beligerâncias outras;

    pelos que escorcham as populações esfaimadas sob leis impiedosas e escravizantes;

    pelos que se comprazem, como se fossem abutres em forma humana, com a renda nefanda das casas do comércio carnal;

    pelos que exploram os vícios e acumulam usuras com o fruto da alucinação dos obsidiados ignorantes da própria enfermidade;

    pelos que malsinam moçoilas e rapagotes inexperientes, deslumbrados com o fastígio mentiroso da ilusão;

    pelos que difundem a literatura perversa e favorecem a divulgação da criminalidade;

    pelos que fazem enlouquecer, através dos processos escusos, decorrentes da cultura que perverte mentes e corações;

    pelos que se locupletam com as moedas adquiridas mediante o infanticídio hediondo; pelos que dormem para a dignidade e sorriem nos pesadelos do torpor moral, que os invadem!

    Senhor!

    Diante das crianças tristonhas e dos velhinhos estropiados, dos enfermos ao abandono e dos atormentados à margem da sociedade, lembramo-nos de rogar por todos eles, mas não nos esquecemos de Te suplicar pelos causadores da miséria e do infortúnio.

    "Não sabem o que fazem!" - perdoa-os, Senhor!

    Neste Natal, evocando o momento em que as Altas Esferas seguiram contigo à Terra, até o singelo recinto de animais, para o Teu mergulho na névoa dos homens, esparze, novamente, misericórdia e esperança para todos, a fim de que o Ano Novo seja, para sofredores e responsáveis pelo sofrimento, a antemanhã da Era do Espírito Imortal, de que Te fizeste paradigma após o martírio da Cruz.

(Divaldo Pereira Franco/Joanna de Ângelis. Em: Celeiro de Bênçãos)

domingo, 27 de dezembro de 2015

DEFENDA-SE

Não converta seus ouvidos num paiol de boatos.
A intriga é uma víbora que se aninhará em sua alma.

Não transforme seus olhos em óculos da maledicência.
As imagens que você corromper viverão corruptas na tela de sua mente.

Não faça de suas mãos lanças para lutar sem proveito.
Use-as na sementeira do bem.

Não menospreze suas faculdades criadoras, centralizando-as nos prazeres fáceis.
Você responderá pelo que fizer delas.

Não condene sua imaginação às excitações permanentes.
Suas criações inferiores atormentarão seu mundo íntimo.

Não conduza seus sentimentos à volúpia de sofrer.
Ensine-os a gozar o prazer de servir.

Não procure o caminho do paraíso, indicando aos outros a estrada para o inferno. 
A senda para o Céu será construída dentro de você mesmo.

André Luiz/Chico Xavier; Livro: Agenda Cristã, cap.41


sexta-feira, 25 de dezembro de 2015

N A T A L 


 
 
Recordando Jesus, 
Divide o teu pão. 
 
Acende luminárias 
De esperança e de paz. 
 
No entanto, não te esqueças 
Da bondade constante... 
 
Socorre a quem precisa 
Sem ter dia nem hora. 
 
Deixar para mais tarde 
É prolongar a dor. 
 
Faze de tua vida 
Natal a todo instante. 
 
          
(Irmão José/Carlos A. Baccelli . Livro: PÃO DA ALMA) 

quinta-feira, 17 de dezembro de 2015

SIGA FELIZ

Viva em paz com a sua consciência...

Sempre que você se compare com alguém, evite orgulho e desprezo, reconhecendo que em todos os lugares existem criaturas, acima ou abaixo de sua posição.

Consagre-se ao trabalho que abraçou realizando com ele o melhor que você possa, no apoio ao bem comum.

Trate o seu corpo na condição de primoroso instrumento, ao qual se deve a maior atenção no desempenho da própria tarefa.

Ainda que se veja sob graves ofensas, não guarde ressentimento, observando que somos todos, os espíritos em evolução na Terra, suscetíveis de errar.

Cultive sinceridade com bondade para que a franqueza agressiva não lhe estrague belos momentos no mundo.

Procure companhias que lhe possam doar melhoria de espírito e nobreza de sentimentos.

Converse humanizando ou elevando aquilo que se fala.

Não exija da vida aquilo que a vida ainda não lhe deu, mas siga em frente no esforço de merecer a realização dos seus ideais.

E, trabalhando e servindo sempre você obterá prodígios, no tempo, com a bênção de Deus.

 (André Luiz/ Francisco C. Xavier, Livro “Momentos de Ouro”,)

domingo, 13 de dezembro de 2015

SINAL DE AMOR


“E saíram os fariseus e começaram a disputar com ele, pedindo-lhe, para o tentarem, um sinal do céu”. (Marcos 8:11)

            No Espiritismo cristão, de quando a quando, aparecem aprendizes do Evangelho sumamente interessados em atender a certas solicitações, no capítulo dos fenômenos psíquicos.
            Buscam sinais tangíveis, incontestáveis. Mas, na maioria das vezes, o movimento não passa de repetição do gesto dos fariseus antigos. Médiuns e companheiros outros não se precatam de que os pedidos de demonstrações do céu são formulados por tentação. Há ilações lógicas no assunto, que cabe não desprezar.
            Se um espírito permanece encarnado na Terra como poderá fornecer sinais de Júpiter? Se as solicitações dessa natureza endereçadas ao próprio Cristo fossem consideradas como gênero de tentação ao Mestre, pelo Evangelho, com que direito poderão impô-las os discípulos novos aos seus amigos do invisível? Ao contrário disto, os aprendizes fiéis devem estar preparados ao fornecimento de demonstrações da Terra. É justo que o cristão não possa projetar uma tela mágica sobre as nuvens errantes, mas pode revelar como exerce o ministério da fraternidade no mundo. Nunca desdobrará a paisagem total onde se movimentam os seres invisíveis, mas está habilitado a prestar colaboração nos esclarecimentos dos homens do porvir.
            Quem solicite os sinais do céu pode ser ignorante e portador de má fé; entretanto, os que tentem satisfazê-los  andam muito distraídos do que aprenderam com o Cristo. Se te requisitam demonstrações estranhas podes replicar, com segurança, que não estás designado à produção de maravilhas e explicar a teu irmão que permaneces determinado a aprender com o Mestre, a fim de ofereceres à Terra o teu sinal de amor e luz, firme na fé, por não sucumbires às tentações.

(Francisco Cândido Xavier/Emmanuel. Em: Segue-me!...)

domingo, 6 de dezembro de 2015

Convite à Felicidade

 

"O meu reino não é deste mundo."

(João: capítulo 18º, versículo 36)

 

Desnecessária a fortuna a fim de frui-la.

Secundária a juventude de modo a gozá-la.

Dispensável o poder para experimentá-la.

A felicidade independe dos valores externos, sempre transitórios, sem maior significação, além daquela que se lhes atribuem

Quando na velhice, o homem repassa as evocações, os sucessos e lamenta a juventude vencida.

Na enfermidade, considera os tesouros da saúde e sofre-lhe a ausência.

Diante da constrição da pobreza lembra as dádivas das moedas e experimenta amargura por não as possuir.

Sob condições de dependência, padece não ser forte no mundo dos negócios ou da política, deixando-se afligir desnecessariamente.

Acicatado por problemas morais, angustia-se ao verificar o júbilo alheio daqueles que transitam guindados a situações de destaque ou exibindo sorrisos de tranquilidade.

Isto por ignorar o testemunho de aflição que cada um deve doar no panorama da evolução inadiável, de que ninguém se pode eximir.

Felicidade é construção demorada, que se realiza interiormente a tributo de laboriosa ação sacrificial.

Sem características externas, a seu turno, quando invade o ser, exterioriza-se qual luz brilhante aprisionada em redoma de delicado cristal...

Mesmo quando o homem consegue adicionar a juventude, o poder, a fortuna e a saúde aparente a felicidade não está implicitamente com ele.

Por essa razão, lecionou Jesus que o Seu Reino não é deste mundo, como a corroborar que a felicidade não pode ser encontrada na Terra, por ser ainda o Orbe o domicílio expiatório e de provações onde todos forjamos a felicidade real, que virá só futuramente.

Realiza o teu quinhão de dever com devotamento e faze sempre o melhor a fim de que o aplauso da consciência tranqüila te conduza ao pórtico da felicidade real.

Não te exasperes face à desdita aparente. Nem te apegues ao júbilo momentâneo também ilusório.

De tudo e todos os estados retira o proveito da aprendizagem e, assim fazendo, a pouco e pouco perceberás que a felicidade é consequência da autoiluminação libertadora, como decorrência do amor exercido em plenitude fraternal.

 

FRANCO, Divaldo Pereira. Convites da Vida. Pelo Espírito Joanna de Ângelis. LEAL. Capítulo 23

 

O significado do Natal

      

     Ei, você, aonde vai com tanta pressa?

     Eu sei que você tem pouco tempo...

     Mas, será que poderia me dar uns minutos da sua atenção?

     Percebo que há muita gente nas ruas, correndo como você.

     Para onde vão todos?

     Os shoppings estão lotados...

     Crianças são arrastadas por pais apressados, em meio ao torvelinho...

     Há uma correria generalizada...

     Alimentos e bebidas são armazenados...

     E os presentes, então? São tantos a providenciar...

     Entendo que você tenha pouco tempo.

     Mas, qual é o motivo dessa correria?

     Percebo, também, luzes enfeitando vitrines, ruas, casas, árvores...

     Mas, confesso que vejo pouco brilho nos olhares...

     Poucos sorrisos afáveis, pouca paciência para uma conversa fraternal...

     É bonito ver luzes, cores, fartura...

     Mas seria tão belo ver sorrisos francos...

     Apertos de mãos demorados...

     Abraços de ternura...

     Mais gratidão...

     Mais carinho...

     Mais compaixão...

     Talvez você nunca tenha notado que há pessoas que oferecem presentes por mero interesse...

     Que há abraços frios e calculistas...

     Que familiares se odeiam, sem a mínima disposição para a reconciliação.

     Mas, porque você me emprestou uns minutos do seu precioso tempo, gostaria de lhe perguntar novamente: Para que tanta correria?

     Em meio à agitação, sentado no meio-fio, um mendigo, ébrio, grita bem alto: Viva Jesus. Feliz Natal!

     E os sóbrios comentam: É louco!

     E a cidade se prepara... Será Natal.

     Mas, para você que ainda tem tempo de meditar sobre o verdadeiro significado do Natal, ouso dizer:

     O Natal não é apenas uma data festiva, é um modo de viver.

     O Natal é a expressão da caridade...

     E quem vive sem caridade desconhece o encanto do mar que incessantemente acaricia a praia, num vai-e-vem constante...

     Natal é fraternidade...

     E a vida sem fraternidade é como um rio sem leito, uma noite sem luar, uma criança sem sorriso, uma estrela sem luz.

     Mas o Natal também é união...

     E a vida sem união é como um barco furado, um pássaro de asas quebradas, um navegante perdido no oceano sem fim.

     E, finalmente, o Natal é pura expressão de amor...

     E a vida sem amor é desabilitada para a paz, porque em sua intimidade não sopra a brisa suave do amanhecer, nem se percebe o cenário multicolorido do crepúsculo.

     Viver sem a paz é como navegar sem bússola em noite escura... É desconhecer os caminhos que enaltecem a alma e dão sentido à vida.

     Enfim, a vida sem amor... Bem, a vida sem amor é mera ilusão.

sexta-feira, 4 de dezembro de 2015

Convite à Calma



"Não resistais ao mal que vos queiram fazer."
(Mateus: capítulo 5º, versículo 39)

O espinho do ciúme vence-a; o estilete da ira dilacera-a; o ácido da inveja corroe-a, os vapores do ódio enlouquecem-na; a agressão da calúnia despedaça-a; o tóxico da maledicência perturba-a; a rama da suspeita inquieta-a; o petardo da censura fere-a; as carregadas tintas do pessimismo tisnam-na se o cristão decidido não se resolve mantê-la a qualquer preço.
Não importa que exsudes, agoniado, em quase colapso periférico, ou estejas com a pulsação alterada, ou, ainda, sofras o travo do amargor nos lábios. Imprescindível não precipitares atitudes, nem conclusões aligeiradas, nem desesperações injustificáveis.
Não nos reportamos à posição inerme, à aparência, pois o pântano que parece tranquilo é abismo, reduto de miasmas e morte traiçoeira.
Aludimos a um espírito confiante, fixado nas diretrizes do Cristo, sem receios íntimos, sem ambições externas. Equilibrado pela reflexão, possuidor de probidade pela ponderação.
Calma significa segurança de fé, traduzindo certeza sobre a Justiça Divina.
Ante o dominador tíbio que lavava as mãos, em referência à Sua vida, Jesus se fez o símbolo da calma integral e da absoluta certeza da vitória da verdade.
Cultiva, portanto, os sentimentos e mantém os propósitos edificantes. Perceberás, surpreso, que as atitudes dos maus não te atingirão, facultando-te através da calma não resistir ao mal que te queiram fazer, conforme lecionou o Senhor, porquanto a integridade da fé em exteriorização de calma dar-te-á forças para vencer as próprias limitações e prosseguir resolutamente, em qualquer circunstância.


FRANCO, Divaldo Pereira. Convites da Vida. Pelo Espírito Joanna de Ângelis. LEAL. Capítulo 5

quinta-feira, 3 de dezembro de 2015

Convite ao Desprendimento


"Não ajunteis para vós tesouros na terra,
onde a traça e a ferrugem os consomem,
e onde os ladrões penetram e roubam..."
(Mateus: capítulo 6º, versículo 19)

Desprendimento na qualidade de desapego, não de estroinice nem dissipação.
Todo e qualquer motivo que ata à retaguarda sob condicionamentos retentivos se transforma em cadeia escravizante.
Os objetos a que o homem se apega valem os preços que lhes são emprestados, constituindo-se elos a impedirem o avanço do possuidor, na direção do futuro...
Desapego, portanto, em forma de libertação do liame pessoal egoístico e tormentoso que constitui presídio e patíbulo para quem se fixa negativamente como para aquele que se faz sua vítima afetiva.
Libertar-se das aflições constritivas, asfixiantes, para marchar com segurança.
Doa com alegria quanto possas, generosamente.
O que distribuis com equilíbrio e lucidez multiplica-se, o que reténs reduz-se.
Abundância, como excesso engendram miséria e loucura.
Distende assim, mão generosa na alfândega da fraternidade, mas libera-te da emotividade desregrada, da posse afetuosa a objetos, animais e pessoas, porquanto mais carinhos que te mereçam, mais devoção que lhes dês, chegará o dia de atravessares o portal do túmulo, fazendo-o em soledade, livre de amarras ou jungido ao que se demorará, a desgastar-se pela ferrugem, pelo azinhavre, corroído ou simplesmente em trânsito por outras mãos ante a tua tormentosa impossibilidade de reter e interferir.

FRANCO, Divaldo Pereira. Convites da Vida. Pelo Espírito Joanna de Ângelis. LEAL. Capítulo 12


terça-feira, 1 de dezembro de 2015

Monumentos Vivos de Fé

 

    Amar sem exigir compensação.

    Colaborar para o bem nos lugares onde o mal se nos afigure  solidamente instalado.

    Aguardar sempre o melhor, ainda mesmo nas piores situações.

    Compreender os cooperadores das tarefas em que estejamos, quando se afastam de nós, doando-lhes tranquilidade, com as nossas expressões  de simpatia e entendimento, a fim de que se sintam livres de  quaisquer compromissos.

    Sofrer e chorar, quando as provações da existência a isso nos induzam, mas prosseguir trabalhando e servindo sempre.

    Desculpar ofensas, com a certeza de que os erros dos outros poderiam ser nossos.

    Não nos queixarmos de ninguém.

    Respeitar a liberdade alheia.

    Abençoar e auxiliar, sem exigências, a todos aqueles que não nos aceitem os princípios e nem pensem por nossa cabeça.

    Repetir indefinidamente, esta ou aquela prestação de serviço, com inteiro esquecimento de nossos próprios interesses.

    Sabemos que o progresso da ciência, na atualidade da Terra, levanta máquinas e realizações admiráveis que assombram a vida comunitária, mas não podemos esquecer que a fé constrói prodígios, na área dos sentimentos, prodígios que não compramos em supermercados e nem podemos pedir ao mais eficiente computador.

 

(Francisco Cândido Xavier por Emmanuel. In: Confia e Segue)