domingo, 24 de abril de 2016

EM  MATÉRIA  AFETIVA


 

       Sempre é forçoso muito cuidado no trato com os problemas afetivos dos outros, porque muitas vezes os outros, nem de leve, pensam naquilo que possamos pensar.

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       Os espíritos adultos sabem que, por enquanto, na Terra, ninguém pode, em sã consciência, traçar a fronteira entre normalidade e anormalidade, nas questões afetivas de sentido profundo.

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       Os pregadores de moral rigorista, em assuntos de amor, raramente não caem nas situações que condenam.

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       Toda pessoa que lesa outra, nos compromissos do coração, está fatalmente lesando a si própria.

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       Respeite as ligações e as separações, entre as pessoas do seu mundo particular, sem estranheza ou censura, de vez que você não lhes conhece as razões e processos de origem.

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       As suas necessidades de alma, na essência, são muito diversas das necessidades alheias.

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       No que tange a sofrimentos do amor, só Deus sabe onde estão a queda ou a vitória.

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       Jamais brinque com os sentimentos de próximo.

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       Não assuma deveres afetivos que você não possa ou não queira sustentar.

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       Amor, em sua existência, será aquilo que você fizer dele.

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       Você receberá, de retorno, tudo o que der aos outros, segundo  lei que nos rege os destinos.

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       Ante os erros do amor, se você nunca errou por emoção, imaginação, intenção ou ação, atire a primeira pedra, conforme recomenda Jesus.

 

(De “Sinal Verde”, de Francisco Cândido Xavier, pelo Espírito André Luiz)

 

 

quarta-feira, 20 de abril de 2016

A BRANDURA


"Bem-aventurados os que são brandos, porque possuirão a Terra". (Mateus, 5:4)



    Por esta e outras máximas, Jesus faz da brandura, da moderação, da mansuetude, da afabilidade e da paciência, uma lei.

    Condena, por conseguinte, a violência, a cólera e até toda expressão descortês que alguém possa usar para com seus semelhantes.

    Podemos perceber, dessa forma, que os ensinos de Jesus não são bem compreendidos por nós e, menos ainda, vivenciados.

    Prova disso é o nosso comportamento diário, diante de situações e pessoas.

    Um dia desses, transitávamos por uma rua da nossa cidade e paramos no sinal fechado.

     Observamos no veículo ao lado um adesivo com a seguinte citação evangélica:

    “Já não sou eu quem vive, mas é Cristo que vive em mim”.

    De fato a frase chamou-nos a atenção pela beleza da idéia que contém, mas infelizmente não retratava a realidade.

    Ao aproximar-se um desses garotos que entregam panfletos de propaganda nas esquinas, a senhora que dirigia o veículo, o tratou com aspereza.

    Gesticulando raivosa espantou o menino, que afastou-se um tanto desorientado.

    É muito comum percebermos esse tipo de situação, pois Jesus tem sido muito divulgado ultimamente, mas pouco vivido.

    Para que o Cristo possa de fato viver em nós, é necessário que nos esvaziemos um pouco do egoísmo.

    Enquanto estivermos cheios de nós mesmos, certamente não haverá lugar para que o ensino dele habite em nossa intimidade.

    É muito fácil viver os ensinamentos de Jesus dentro dos templos religiosos que frequentamos, onde a situação e as pessoas nos favorecem.

    Quando tudo está calmo e todos se comportam com serenidade, é fácil ser brandos e pacíficos.

    Todavia, os ensinos do Mestre de Nazaré devem ser vivenciados 24 horas por dia.

    É verdade que algumas coisas não são bem como gostaríamos que fossem.

    Não nos agrada encher o veículo de papéis de propaganda, mas será preciso agredir com palavras aqueles que os entregam?

    Agindo assim, deixamos de lado outro ensino do Cristo:

    “Fazer ao próximo o que gostaríamos que ele nos fizesse”.

    É importante, antes de agirmos com rudeza, colocarmo-nos no lugar do outro e nos perguntarmos como gostaríamos de ser tratados se estivéssemos em seu lugar.

    Se fizermos isso, com toda certeza não nos equivocaremos mais, e por conseguinte estaremos agindo como verdadeiros cristãos.

    Você sabia?

    Você sabia que os mundos também evoluem e tornam-se cada vez melhores?

    É por isso que Jesus afirmou que são bem-aventurados os brandos porque possuirão a Terra.

    A Terra, que é um planeta de expiações e provas passará a mundo de regeneração e albergará os espíritos que já se melhoraram a ponto de merecê-la.

    Os que ainda persistirem no mal reencarnarão em outros planetas, de conformidade com sua evolução.

    É assim que se expressa a justiça divina. A ninguém desampara, mas também a ninguém privilegia, todos temos as mesmas chances, basta que saibamos aproveitá-las.



(Equipe de Redação do Momento Espírita, com base em O Evangelho Segundo o Espiritismo, cap. IX, item 4. - www.momento.com.br)

PARA SER FELIZ

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Confia em Deus.
Aceita no dever de cada dia a vontade do Senhor para as horas de hoje.
Não fujas da simplicidade.
Conserva a mente interessada no trabalho edificante.
Detém-te no “lado bom” das pessoas, das situações e das coisas.
Guarda o coração sem ressentimento.
Cria esperança e otimismo onde estiveres.
Reflete nas necessidades alheias, buscando suprimi-las ou atenua-las.
Faze todo o bem que puderes, em favor dos outros sem pedir remuneração.
Auxilia muito.
Espera pouco.
Serve sempre.
Espalha a felicidade no caminho alheio, quanto seja possível.
Experimentemos semelhantes conceitos na vida prática e adquiriremos a luminosa ciência de ser feliz.

(Emmanuel - Da obra: Caminho Espírita - Francisco Cândido Xavier)

sexta-feira, 15 de abril de 2016

APRENDAMOS A AGRADECER



"Em tudo dai graças." - Paulo (I Tessalonicenses, 5:18.)

        Saibamos agradecer as dádivas que o Senhor nos concede cada dia:
            a largueza da vida;
            o ar abundante;
            a graça da locomoção;
            a faculdade do raciocínio;
            a fulguração da idéia;
            a alegria de ver;
            o prazer de ouvir;
            o tesouro da palavra;
            o privilégio do trabalho;
            o dom de aprender;
            a mesa que nos serve;
            o pão que nos alimenta;
            o pano que nos veste;
            as mãos desconhecidas que se entrelaçam no esforço de suprir-nos a refeição e o  agasalho;
            os benfeitores anônimos que nos transmitem a riqueza do conhecimento;
            a conversação do amigo;
            o aconchego do lar;
            o doce dever da família;
            o contentamento de construir para o futuro;
            a renovação das próprias forças...
        Muita gente está esperando lances espetaculares da "boa sorte mundana", a fim de exprimir gratidão ao Céu.
        O cristão, contudo, sabe que as bênçãos da Providência Divina nos enriquecem os ângulos mais simples de cada hora, no espaço de nossas experiências.
        Nada existe insignificante na estrada que percorremos.
        Todas as concessões do Pai Celeste são preciosas no campo de nossa vida.
        Utilizando, pois, o patrimônio que o Senhor nos empresta, no serviço incessante ao bem, aprendamos a agradecer.


 (Livro: Fonte Viva. Francisco Cândido Xavier por Emmanuel)