Primário

Que Brilhe a Vossa Luz…

COMO APLICAR: fixar no quadro-negro ou na parede as cartolinas pretas que representarão o céu. Escreva, ao lado do céu, uma lista de adjetivos. Converse com o grupo sobre o que é cada adjetivo. Distribua as estrelas para o grupo e peça que eles escrevam o próprio nome no centro da estrela.


OBJETIVO: (Mt 5:16) a beleza deste convite é saber que podemos brilhar e que só depende de nosso esforço em fazer algo de bom a cada dia, é querer melhorar, não repetir erros, ter esperança, ter gratidão, ter bom humor, sorrir, amar e perdoar para um dia, finalmente, seguir-mos Jesus. Quanto mais usamos nossos dons, mais eles se desenvolvem e se tornam visíveis e iluminam a nossa volta.
MATERIAL: 4 ou 6 cartolinas pretas (depende do número de crianças), estrelas recortadas em cartolina amarela, lápis, fita crepe, cartolinas extras para atividade final e tesoura.
Cada um irá ler silenciosamente as qualidades listadas e escrever nas pontas de sua própria estrela ‘aquelas que sabe possuir. Aos poucos, cada criança irá colar sua estrela no céu.
Conversar com as crianças:
– temos qualidades para brilhar?
– o que me falta para possuir mais qualidades?
– consegui perceber qualidades que pensava não ter?
– qual qualidade foi mais citada?
– o meu brilho irradia a minha volta ou as minhas qualidades refletem só para mim?
– o céu ficou mais bonito com o brilho das estrelas?
– o que podemos fazer para iluminar outros ambientes também?
Ao final, criar com o grupo astros maiores, como um sol, um cometa, para pessoas que são bons exemplos e listar suas qualidades.
Lista de qualidades e adjetivos: alegria, sinceridade, bondade, delicadeza, justiça, tolerância, carinho, simplicidade, otimismo, confiança, obediência, entusiasmo, coragem, gratidão, solidariedade, respeito, paciência, fé.


Aula - Direitos e deveres : limites individuais e sociais - Infantil


Tema Central: COMPANHEIRISMO
Objetivo Formativo: Desenvolver sentimento de solidariedade para com todas as pessoas.
Objetivo Informativo: Reconhecer a importância de respeitar e aceitar o jeito de ser de cada um.


1) Incentivação
Propor uma brincadeira que envolva as leis de trânsito.
Os alunos recebem bonecos (representarão os pedestres) e carrinhos. Deverão movimentar as peças sobre uma maquete que simule uma cidade com semáforos e faixas de pedestre.
Dirigir a brincadeira ressaltando as leis e permitir que brinquem livremente.
Logo após, propor uma reflexão sobre a necessidade de leis (regras / normas) para que as pessoas possam conviver em harmonia e respeitando os limites dos outros.

2) Desenvolvimento
Conversar a respeito da escola que frequentam. Questionar sobre a existência de regras para utilizar os materiais, os espaços, o horário do lanche, o empréstimo de livros, o dia do brinquedo, entre outros.
Propor a confecção de um contrato pedagógico a ser utilizado no decorrer de todo ano. É preciso constar os direitos e os deveres de todos e levar em conta todas as sugestões das crianças.
Ao final, todos devem assinar o contrato.

3) Fixação
Confeccionar um fantoche do SMILE.
Material - carinhas amarelas + palito de sorvete + cola
As crianças desenham o sorriso para cantar uma música.




Dê um sorriso só, sorriso aberto,
Sorriso certo cheio de amor.​​
Dê um sorriso só, sorriso aberto
Sorriso certo cheio de amor.
Quem tem Jesus, gosta de cantar.
Está sempre sorrindo, mesmo quando não dá.
Tropeça aqui ô, ô, cai acolá,
Cai de novo, levanta e continua a cantar,
Cai, de novo, evanta e continua a cantar.

l

TRENZINHO da CARIDADE


* Essa dinâmica pode ser adaptada para outros temas, bastando apenas elaborar questões com o assunto desejado.

Montagem:
  1. Colorir e Imprimir o trenzinho e os vagões. O número de vagões deve ser igual ao número das perguntas.
  2. Colar os desenhos das crianças nas janelas dos vagões. (Em todos os vagões coloquei nome de virtudes diferentes.)
  3. Recortar as janelas de forma que abram. 
  4. Colar o trenzinho em uma cartolina colorida; colei em cartolina azul para representar o céu azul e desenhei nuvens, sol, pássaros, rua.
  5. Cada janelinha ao ser aberta deve apresentar um número. 
  6. Confeccionar cartões numerados de 1 á 10 com as perguntas.
Como aplicar: 
Sortear a ordem dos participantes. O primeiro deverá escolher uma janelinha. EX: número 5, então deverá pegar o cartão número 5 e ler a pergunta, analisá-la e responder. Se não souber pedir ajuda aos amiguinhos da sala.
Essa dinâmica usei para fixar o conteúdo da aula.

QUESTÕES PARA DINÂMICA
1.     Quais os dois mandamentos da lei de amor que Jesus nos ensinou? (Amar a Deus sobre todas as coisas e o próximo com a si mesmo.)
2.     Qual o maior mandamento? E o Segundo?
3.     Como demonstramos amor a Deus? (Amando ao próximo.)
4.     Como demonstramos amor ao próximo? (Amar o próximo é fazer para ele todo bem ao nosso alcance.)
5.     Qual é a virtude que nos eleva moralmente? (Caridade)
6.     Complete a frase: Aquele que tem caridade é aquele que... de seus irmãos (se compadece)
7.     Qual a necessidade da caridade?Que importância ela tem para nós? (Através dela que vamos desenvolver o amor e todas as outras virtudes, através dela que chegaremos à perfeição.)
8.     O que aprendemos quando praticamos a caridade? (Através dela aprenderemos a amar de toda nossa alma, com sinceridade nossos irmãos.)
9.     Complete a frase: Sem caridade não podemos ser bons, pois é só pela caridade que conseguimos...  (ver o ser humano com os olhos de amor.)
10. O que quer dizer essa frase: FORA DA CARIDADE NÃO HÁ SALVAÇÃO?  (Caridade é a virtude que nos tornará perfeitos moralmente.)
11. Como praticar Caridade? (Em diversas situações uma palavra amiga, da paciência, da alegria, da tolerância, de um gesto fraterno, do respeito para com o próximo e do companheirismo.)
12. Podemos desenvolver virtudes sem praticar a caridade? (É através dela que vamos desenvolver o amor e todas as outras virtudes)
13. Onde começar a praticar a caridade? (dentro do próprio lar, junto a seus familiares, através de pequenos gestos, como por exemplo: usar as palavrinhas, oferecendo-se para ajudar nas tarefas de casa.)
14. Podemos considerar a caridade como a maior das virtudes?(A caridade está colocada na codificação espírita como a maior das virtudes porque envolvem todas as outras.)
15. Complete a frase: Caridade é o conjunto de todas... (as qualidades do coração.)


















ESPERANÇA



Iniciar questionando se alguém sabe o que é esperança ou o que é ter esperança? Ter esperança é acreditar que tudo vai melhorar.



O que é um mundo melhor? Como seria um mundo melhor? Ouvir as respostas

Como se constrói esse mundo melhor? 

Incentivá-los a responder com base na resposta anterior. 


Ex: Um mundo com paz – Como se constrói um mundo de paz? O que é preciso para que a paz prevaleça no mundo?

Qual a profissão de quem constrói? Construtor, engenheiro.

E esse mundo melhor, quem constrói? Cada um de nós,  basta fazermos a nossa parte.

Cada um tem seu papel no mundo e toda obra precisa de bons construtores. A Grande Obra é a melhoria do mundo, Jesus precisa de bons construtores, para que o mundo melhore. O bom construtor pode ser você.

Atividade: Construção do mundo melhor.

Desenhar um circulo grande, representando o planeta Terra, dividi-lo em partes como peças de um quebra-cabeça, fazer isso na hora para que não falte peças e nem sobre peças em branco. 

Entregar uma peça para cada evangelizando, disponibilizar lápis de cor, giz de cera e pedir a cada um para "concretizar" uma ação para construção do mundo melhor através de desenho e/ou texto. 

Quando todos terminarem, colar as peças em um papel pardo, mostrando que cada um faz a sua parte e todos juntos constroem um mundo melhor. Por isso precisamos ter esperança, precisamos acreditar que tudo vai melhorar.

Pode oferecer revistas para que procurem imagens e palavras que possam enriquecer a sua construção.


EVANGELIZADORA - CARLA BEATRIZ
Como agir quando alguém está bravo com você





USE O BOM SENSO: Pense o quão importante é o relacionamento entre vocês, e qual é a questão e as emoções que estão envolvidas. Use estes fatores para avaliar a situação.
PERCEBA QUE A OUTRA PESSOA PODE NÃO ESTAR AGINDO OU FALANDO RACIONALMENTE: Quando as pessoas estão bravas, elas geralmente dizem e fazem coisas que não pretendiam. Ouça a outra pessoa, mas não se envolva em uma guerra de insultos. Lembre-se, ataque o problema, e não a pessoa!
FAÇA COM QUE A OUTRA PESSOA SAIBA QUE VOCÊ SE PREOCUPA: Garanta à pessoa que o problema é importante para você e que você quer resolvê-lo. Pergunte à pessoa quando seria um bom momento para conversar.
ESCOLHA UM BOM LUGAR PARA CONVERSAR: Um lugar privado, silencioso e aberto é o melhor lugar para se conversar com alguém que está bravo. Evite espaços fechados e situações onde há muitas pessoas.
OBSERVE A LINGUAGEM CORPORAL DA PESSOA: Se você acha que está em perigo, esteja preparado para ir embora rapidamente. Contudo, não corra, a não ser que a situação seja uma ameaça a sua vida.
OBSERVE A SUA PRÓPRIA LINGUAGEM CORPORAL: Esteja certo de que você não está dando sinais ameaçadores à outra pessoa. Não fique muito perto.
ESTEJA CONSCIENTE DO SEU TOM DE VOZ: Fale com uma voz macia e calma. Use palavras que confortam.
TRATE OS OUTROS COMO VOCÊ GOSTARIA DE SER TRATADO: Não seja arrogante ou condescendente. Sua atitude é um dos fatores mais importantes para resolver o conflito com sucesso.
COMPROMETA-SE A RESOLVER A QUESTÃO DE FORMA JUSTA E APROPRIADA: Largar mão de tudo é tentador (e, nós devemos confessar, que algumas vezes é até apropriado), porém, é mais eficiente trabalhar com o problema até que ele seja resolvido.

Sintonia


OBJETIVO: falar sobre sentimentos, como reagimos aos diferentes estímulos, que sensações transferimos para o corpo, que tipo de vibração emitimos e com quem sintonizamos.

MATERIAL: situações vividas pelas próprias crianças e os desenhos d
este texto; se a sua turma for de adolescentes, você pode recortar figuras de revistas com diferentes expressões.
COMO APLICAR: coloque as figuras em exposição e peça que as crianças repitam as expressões e digam como se sentiram. Faça com que elas lembrem situações por que passaram e como reagiram.
Quando demo
nstraram raiva, o que sentiram? a sensação é boa ou ruim? como isto se refletiu no corpo? se sentiram pesados, com dor de cabeça, inquietos?
Quando 
demonstraram alegria, o que sentiram? a sensação é boa ou ruim? como isto se refletiu no corpo? leveza, bem estar, pacificação?
FELICIDADE, RISPIDEZ, TOLERÂNCIA, AMOR, ÓDIO, ASPEREZA, ALEGRIA, PAZ, PESSIMISMO, COMPREENSÃO, MALDADE, VIOLÊNCIA, HARMONIA, INTOLERÂNCIA, TRANQUILIDADE, INQUIETAÇÃO, BONDADE, RAIVA, COMPAIXÃO: com quais destes sentimentos queremos conviver?
DIFERENTES ESTILOS PARA LIDAR COM CONFLITOS:

- ACOMODAÇÃO: "O que você disser está bom para mim”. Você tende a concordar com as outras pessoas para sair de um conflito. Então, você nunca revela o que realmente pensa ou sente. Você mantém a paz e seus relacionamentos, mas a sua opinião nunca é levada em conta e as suas necessidades são raramente satisfeitas.
- FUGA: "Deixe-me em paz!" - "Não é minha culpa". Se você é envolvido em um conflito, você disfarça, olha em outra direção, sai da sala, muda de assunto, deixa pra mais tarde, ou até nega que haja qualquer problema. Bem, você nunca vai entrar em uma briga, entretanto, você também não resolve os seus conflitos e problemas.
- AGRESSIVIDADE: "Ou o meu jeito ou nada feito, amigo!” Ganhar um conflito é mais importante para você do que resolver o problema. Você tende a acusar e culpar o outro. Você pode gritar, empurrar ou até bater. Tudo para ter o que quer. Você sempre fala e toma uma posição forte, porém a sua insensibilidade aos outros pode estragar relacionamentos e o problema pode aumentar e transformar-se em violência.
- ACORDO: "Eu tenho um acordo/solução para vocês!" Você não quer ser incomodado por um conflito, então você procura a solução mais rápida possível. Você tenta encontrar um acordo NO QUAL NENHUM DOS LADOS PERCA, MAS NINGUÉM SAI VENCEDOR TAMBÉM. Você é flexível e consegue encontrar pontos em comum que mantêm os dois lados mais ou menos felizes, contudo, você está mais preocupado em encerrar um conflito rapidamente, do que de forma justa.
- COLABORAÇÃO: "Vamos resolver isso juntos". Você se concentra na resolução dos problemas. Você não culpa ou acusa; ao invés disso, você escuta e reconhece os sentimentos e necessidades do outro. Diga à outra pessoa como você se sente, ofereça sugestões e idéias, e procure soluções justas. Você começa buscando pontos em comum. Trabalha com a outra pessoa para levantar o maior número de opções possível, e concorda com uma solução que satisfaz a ambos. Se o conflito não pode ser resolvido, ou parece que ele vai levar à violência, é hora de pedir ajuda a alguém. Entretanto, ninguém jamais disse que agir desta forma é fácil. Exige estratégia, tempo, compromisso e coragem.
OS SENTIMENTOS QUE GUARDAMOS EM NOSSOS CORAÇÕES SUSTENTAM A NOSSA ALMA
PUREZA DE PENSAMENTOS E PALAVRAS
CAPÍTULO DO EVANGELHO: Cap. 8  – “Bem-aventurados os puros de coração”

Objetivos: - Reconhecer que para manter o equilíbrio espiritual devemos evitar atitudes de conseqüências infelizes, vigiando constantemente o pensamento;
- Cuidar para que nossos pensamentos, palavras e ações, não sejam contrários á lei divina, evangelicamente revelada de justiça, de amor, de caridade e fraternidade;
 - Entender que quando pensamos nós criamos e de acordo com o conteúdo dos nossos pensamentos atraímos o bem ou o mal;
 - Destacar a importância de despir-nos dos nossos sentimentos inferiores, para assim haurir as qualidades nobres que Jesus ensinou;
 - Destacar a importância da sinceridade em nossas palavras e atitudes, fruto da caridade moral para com nosso semelhante.
 - Trazer ao entendimento que no evangelho de Jesus encontramos a melhor fórmula para renovação dos pensamentos, e é na vivência evangélica que exercitaremos nossa mente para o bem, fonte de progresso e proposta de libertação para nosso espírito.

Referências Bibliográficas: Evangelho Seg. o Espiritismo – cap. 8; cap. 5 – item 4; Pensamento e vida – Prefácio1, 2, 8 e 9; Horizontes da mente – João Nunes Maia/Miramez; FILIPINENSES 4:8, PAULO DE TARSO.

Canções para harmonizar
Prece inicial

Bibliografia: Programa de Evangelização da União Espírita Mineira; Pensamento e vida – Chico Xavier/ Emmanuel; SITE Seara do Mestre.

Primeiro momento: Hoje vamos falar da importância dos nossos pensamentos e sentimentos e como eles são responsáveis pelo nosso estado de felicidade e infelicidade.

Segundo momento: Colar no quadro uma nuvem em uma cartolina preta, contendo palavras recortadas de jornais e revistas de nosso cotidiano, expressões que falamos a toda hora, gírias e frases que nos chamam atenção ou termos que expressem o nosso pensamento e cole na nuvem. Palavras que contribuem de maneira negativa para a ambiência perto de nós e nossa vibração.
O que ocupa nossos pensamentos?
Como pensamos, sentimos e agimos. Os pensamentos têm uma influência determinante sobre as emoções e o comportamento de uma pessoa.
Nossos pensamentos são uma poderosa força geradora de emoções e comportamentos que nos aproximam ou afastam de Deus, de nós mesmos e de nossos semelhantes. Com eles formamos o ambiente interno de nossa alma. Somos felizes e infelizes segundo nossos sentimentos.
Se pensar no bem, sentirá e agirá no bem, se pensar no mal, sentirá e agirá no mau, se pensar com caridade, vai sentir e agir com caridade.
Todos os valores morais (conjunto de sentimentos)  nosso, são resultados dos pensamentos que guardamos em nosso coração.
Estes valores formam nosso caráter. Se você é agressivo e desrespeitoso, guardas no coração sentimentos inferiores. Se calmo e compreensivo, guardas sentimentos nobres.
Podemos nos avaliar segundo nosso agir. Para nos corrigirmos é preciso nos conhecer. No L.E. dos Espíritos Kardec (q.919) perguntou como o homem pode melhorar a sim mesmo e resistir as tentações, responderem simplesmente os Espíritos elevados a Kardec, que era conhecendo a si mesmo.
A mudança interior começa na mudança dos pensamentos.
Os pensamentos são ondas que tem cor e som. Pensamentos bons, ondas coloridas, sons harmoniosos; pensamentos maus, ondas de cores feias, sons desagradáveis.
Bons pensamentos, bons sentimentos.
Pensamentos infelizes (negativos) atraem forças, ou, energias negativas e logo se segue em ações. Quando você pensa de uma forma, age segundo ela. E para manter o equilíbrio espiritual ou sentimental devemos evitar atitudes com consequências infelizes, vigiando constantemente o pensamento.
Vigiemos ao notarmos nossos pensamentos formando em nossa mente que será mais fácil consertá-los.
Se você percebe que seu pensamento está desvencilhando para o ódio, pensa no amor; se raiva ou vingança pensa no perdão; se impaciência, pensa na paciência e assim em diante. Fazendo esse exercício diário você perceberá os pensamentos negativos nascendo bem antes de sua formação e os modificarão.
Devemos cuidar para que nossos pensamentos, palavras e ações, não sejam contrários á lei divina.
A bíblia traz verdades importantes sobre o pensamento, há passagens que Jesus nos recomenda o pensamento sincero e reto.
O evangelho nos propicia um novo olhar espiritual para as coisas do mundo material. Por isso a importância das palavras de Jesus, que por meio de seus ensinos morais nos ensinava a sentir e pensar.
O evangelho de Jesus nos ensina a sentir e pensar, segundo as leis divinas.

“Tudo o que é verdadeiro,
tudo o que é respeitável,
tudo o que é justo,
tudo o que é puro,
tudo o que é amável,
tudo o que é de boa forma,
se alguma virtude há e se algum louvor existe,
seja tudo isso que ocupe vosso pensamento.”
EPÍSTOLA AOS FILIPINENSES 4:8, PAULO DE TARSO

Jesus Cristo tinha sobradas razões recomendando-nos o amor aos inimigos e a oração pelo que nos perseguem e nos caluniam. Não é isto mera virtude, no pensamento residem as causas de nossos sofrimentos e felicidade.
Sentimentos inferiores como raiva, inveja, etc., são sentimentos tóxicos. Doenças físicas surgem com origem neles.
* Falar sobre as causas e efeitos da produção do pensamento em nós e no ambiente do planeta.
Pensando, construímos nosso destino. O pensamento é força criadora e nossa felicidade poderá ser resultante deste exercício ao elaborar nossos desejos e nossos ideais.
A mente (pensamento)  é a base, a ação é a nossa construção.
Terceiro momento
O que podemos fazer para tomar as rédeas de nossas vidas e não nos deixarmos influenciar por pensamentos e ações que nos fazem mal e contribuem para uma energia pesada em nosso coração e planeta?
No que venho prestando atenção? Sobre o que converso com os meus amigos?
Adoramos um disse-me-disse, uma fofoca, saber algo ruim de outra pessoa, nos valorizando a medida que desvalorizamos o outro.
Conhecendo bem a nossa natureza, Jesus recomendou o "vigiar e orar" para que colocássemos um final neste ciclo vicioso.
Bons pensamentos são capazes de cobrir nuvens espessas e escuras... Leve pequenas nuvens coloridas recortadas e distribua para os evangelizando. Convide-os a refletir e escrever palavras e mensagens para que, todos juntos, possamos cobrir esta nuvem negra, não deixando que ela nos influencie com sua negatividade.
Peça que eles colem as nuvens coloridas com as mensagens sob a nuvem negra.

Chamar a atenção deles depois que a nuvem negra estiver coberta como os pensamentos positivos, como podem os pensamentos elevados ou sintonizados com o amor transformar o ambiente, e é assim com nosso sentimento.


Quarto momento: Dinâmica – CORRENTE DE PENSAMENTOS (Corrente do Bem)
Objetivo: Propiciar aos evangelizando uma maior compreensão e fixação do tema exposto.
Material: Muitas tiras de papel colorido, lápis preto.
Desenvolvimento: A dinâmica tem duas partes.
1ª parte - Distribuir 5 para cada aluno as tiras de papel e, antes que o lápis for dado a cada um, pedir que eles pensem algo de bom: uma lembrança, um gesto, um acontecimento da semana, uma frase dita por alguém, uma mensagem positiva, uma palavra. Depois desta pausa para reflexão, cada um escreva nas tiras de cores diferentes sentimentos bons que têm com as lembranças do acontecimento. E à medida que acabarem, fechar os elos formando uma corrente pequena.
Dar alternativas de formarem um colar ou pulseira, ou fazer uma corrente do bem com mensagens de crescimento e vibrações positivas para todos!
Nossos pensamentos e palavras ocupam todo o espaço em que estamos.
Atingimos aos que estão a nossa volta, mesmo que estes não queiram.



2ª parte - Para que as crianças compreendam melhor, fazer uma roda e bolhas de sabão foram dadas a cada um. Todos devem soprar ao mesmo tempo para que a sala se encha de bolhas!
Dizer-lhes:
Assim acontece com o que pensamos...
Para chamar a atenção de como os pensamentos nos atingem, quando a sala estiver repleta de bolhas, pedir uma criança para passar no meio delas e, assim sairá cheio de marcas de bolhas das que estouraram ao contato, e, com algumas presas ao corpo!

PRECE FINAL






Amor ao Próximo


Objetivo - Explicar o que é o próximo (é sempre a pessoa que se encontra mais perto de nós). Amar ao próximo é compreendê-lo, ampará-lo, socorrê-lo e com ele colaborar sempre que de nós necessite.

Desenvolvimento - Narrar as atitudes de Jesus para as crianças, que todas foram com amor, paciência e tolerância. Perguntar como eles podem demonstrar ao próximo o amor que eles sentem. Que devemos sempre amar e perdoar.

Contar a história "Algo mais" livro Pai Nosso - Chico Xavier (Meimei) ou "Na Sementeira do amor" livro Alvorada Cristã - Chico Xavier (Neio Lúcio)

Atividade - Albúm: Amor ao Próximo (nos espaços a criança terá que ilustrar de acordo com o seu entendimento.

                                   









PRIMÁRIO: UTILIDADE DAS PLANTAS

Recursos Didáticos

     Pequenos galhos da maior variedade possível de plantas com cheiro e que curam.

Introdução

    Colocar tudo em um lugar que a criança possa tocar.
    Vamos ver hoje se vocês conhecem bem as plantas.
    Deixar a criança falar das plantas que ela conhece, identificar as que estão na aula, contar fatos de remédios que já tomou e falar daquelas que ela não conhece. Dizer que vivemos cercados de bençãos que a natureza nos oferece, basta que procuremos. Incentivar o cultivo de plantas no quintal. Ter uma horta no quintal é possível a todos, basta que queiram. A terra como mãe generosa, permite a germinação de todas as sementes que plantarmos.

Fixação

   Narrar a história:  História de um feijãozinho


MUSICA - GERMINAÇÃO
https://youtu.be/yLgN1XwAk_k



COMPLETANDO A HISTÓRIA

Estes desenhos foram recebidos por e.mail. São duas opções, então dividi a turma em dois grupos. Retirei o final da história e pedi que as crianças completassem. Com as respostas deles, fizemos muitas reflexões, desde o título escolhido, até as soluções representadas em desenhos ou escritas.

Esta é a 1ª opção:https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjIx-Z_YL7Oz-XiF4DMA4l1JNaHUqxeS9IALGt13LwlenfQrBkpiOJN1kA9FSvUewOoRhoNdRcTE3cgLecALlLZ1N31sWiSqTOnrlwaQXPzyPeOjsvUwlCb0FmYunrvVfy6ChC2a4azKWdT/s1600-h/quadrinhos.jpg




Este é um exemplo feito na minha turma:https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgpckrS17O8qMShbZsQ2OWkvLbehXPlX5e5AxZv_Y3MDpbDrSSvHtHeQM7xoSsYA277NCZtqIkUFQ_TXowre9VJSeQ0C5uxYOTNaCJEusArT9VecnV9Yw2Ka9M7Tjjm1csidKzcQre6TNWd/s1600-h/PARA+O+BLOG+ESE+030.jpg


De acordo com o que as crianças apresentaram, você pode mostrar o final desta história:https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh4XL9eSGEasLFh-QdE45Hmae3bHpiwI9xHPtapetdvLGpk4JXbaxuB8yMjWnZh8CWP4OHZ0TBrrFhTOunoA2_dLUwp0ofWpVPqzNULQseq0NXyfSX9IyyTTTjYl6-f6KubZhKy98uVN2A2/s1600-h/quadrinhos+FIM.jpg

Na minha turma, nenhum deles pensou desta forma.

Esta é a segunda história:https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgc4GjyCZnqAcRg7zX7MMwfVOfs2Zb4-l2rx_5TSVbZJ64YB_x8_mxIqEYRCpkiPU66xHshlL3lW187cEn3QHKbgBCnZ3jBhdOOz1xjhebXRE0W00zKYrYGos07gAuAKfEhsgXSUK_W8-gU/s1600-h/quadrinhos+CRUZ.jpg


E aqui, uma das idéias apresentadas:https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi5iOHryp1JseUy7J8bdd99Vl2pV23xpHC6W2JnKvwf-0OYF8RKHLHVtXsZaljr8YJqXRO8vSAdU13DA3qw-5f7Lbr5r9OjjF77RYumFDCkoQmZ0YFZXsNAOCYo08_Q1YSD-sQVhmvqKw0W/s1600-h/PARA+O+BLOG+ESE+031.jpg

 

Preservação da natureza / atividade

Objetivo: Conscientizar sobre a importância de preservar o meio ambiente.
Participantes: Máximo 9 alunos.
Tempo Estimado: 25 min.
Material: Cartolina, cola, tesouras, lápis de cor, 9 figuras (imprimir em papel A4) .
Descrição: O Evangelizador deverá sortear uma figura diferente para cada aluno e solicitar que ele pinte a mesma. Depois todos os alunos deverão recortar e colar as figuras na cartolina, sendo que a figura do planeta Terra deverá ficar no meio de todas.
Comentário: A Natureza consubstancia o santuário em que a sabedoria de Deus se torna visível. Preservar a pureza das fontes e a fertilidade do solo. Campo ajudado, pão garantido. Cooperar espontaneamente na ampliação de pomares, tanto quanto auxiliar a arborização e o reflorestamento. A vida vegetal é moldura protetora da vida humana. Prevenir-se contra a destruição e o esbanjamento das riquezas da terra em explorações abusivas, quais sejam a queima dos campos, o abate desordenado das árvores generosas e o explosivo na pesca.   O respeito à Criação constitui simples dever. (Conduta Espírita. Cap. 32. Espírito André Luiz. Waldo Vieira)

A florzinha amorosa

Contar a seguinte história:
(Se possível ao som dessa música)
Três borboletas voavam alegres de flor em flor num jardim. De repende, caiu uma chuva forte. 

As borboletas corriam para todos os lados à procura de um abrigo quando viram uma linda orquídea amarela onde poderiam pousar. 

A borboleta amarela aproximou-se e falou:
BORBOLETA AMARELA: Amiga orquídea podemos nos abrigar na sua corola até passar a chuva?
ORQUIDEA: Nada disso! Não sou guarda-chuva! Não vê que sou uma flor rara? Procurem outro lugar. O problema é de vocês.
 As borboletas levaram um susto com a agressividade da orquídea. Voaram para longe até que viram um lírio muito branco

BORBOLETA BRANCA: Sr. Lírio Branco poderíamos nos abrigar na sua corola até passar a chuva?
LIRIO: - Você pode porque é da minha cor. As outras borboletas não!Não me misturo!
Borboleta branca:- Então nada feito!Só ficaremos juntas.

 Amiga Petunia, poderíamos nos abrigar na sua corola ate passar a chuva?
PETÚNIA: - Claro que sim. Vou procurar abrir um pouco mais a minha flor para abrigar vocês três. Que alegria ser útil!
BORBOLETAS:- Obrigada, obrigada...
Quando as borboletas iam voar para a Petúnia, a chuva passou e o Sol bem forte apareceu, secando as asas das borboletas enquanto voavam.Elas não precisaram mais abrigar-se na Petúnia,mas uma grande amizade surgiu a partir daquele momento.
E as borboletas pousaram ao lado da petúnia...


Sejamos assim, como a petúnia. Oferecendo suas pétalas e recebendo em
troca amizade sincera!
Atividade:
Vamos colorir as borboletas!!!



PRECONCEITO

OBJETIVO: Abordar as diferenças sociais, raciais e culturais como fator de enriquecimento das relações humanas. Entender as diferenças econômicas e físicas como necessidades de aprendizado. Esclarecer que mesmo que as dificuldades por que passam nossos semelhantes, de caráter material, físico, psicológico ou social, seja uma decorrência de seus próprios atos, pela ação da Lei de Causa e Efeito e pelo exercício do livre arbítrio de cada um; devemos nos empenhar para fazer o melhor de nós em benefício do próximo. (Esta aulinha está disponível no site: http://www.cvdee.org.br/evangelize/pdf/6_0558.pdf)
Preconceito: Conceito ou opinião formada antes de ter conhecimentos adequados .(Dicionário Melhoramentos)

PRECE INICIAL: Incentive uma das crianças a fazer a Prece.

PRIMEIRO MOMENTO: Entregar uma folha de papel e pedir que escrevam alguma coisa que as pessoas dizem que você é e você não gosta e/ou acha que você não é, ou é exagero.

SEGUNDO MOMENTO: Abrir o diálogo fraterno com as crianças e questionar, após leitura das frases que escreveram, se o que as pessoas dizem, são rótulos, são inverdades. Se forem inverdades, como elas se sentem quando escutam inverdades sobre elas.
Esclarecer junto com as crianças:
1. O quanto o preconceito é prejudicial na nossa vida e na do outro
2. Preconceito contra o deficiente e a colocação deles no mercado de trabalho.
3. Rótulos colocados em determinadas pessoas e a dificuldade de se livrar deles por causa do Preconceito.
4.A importância de tomar cuidado com expressões usadas no dia-a-dia sem pensar: “isso é coisa de pobre”, “fazer negrice”(sujeira,bagunça),  “turco” (pão-duro)
Expressão
Definição
Espírito de Porco
Indivíduo que fala o que não deve, faz piadinha na hora errada e apronta confusão.
Mosca de Padaria
Está em todas as festas, em todas as sorveterias. Quando o clima começa a ficar doce aparece, não se sabe de onde, aquele monte de mosca insuportável
Abelhudo
Odeia ficar de fora
Gavião
Quer todas as namoradas ao mesmo tempo
Macaquice
Coisa de quem não fica quieto
Lesma
Quem anda devagar, demora para fazer as coisas
Memória de Elefante
Não precisa fazer esforço para memorizar as coisas
Mão-de-Vaca
Não paga um simples cafezinho

TERCEIRO MOMENTO: Narrar a Estória: A Florzinha cor-de-rosa
Na frente de uma velha casinha era para existir um jardim maravilhoso, mas havia apenas terra, e essa era tão seca que não se via nem minhocas ou formigas passeando por lá.
 Certo dia o céu escureceu e veio uma chuva muito forte molhando toda a terra, que logo começou a brotar. Em poucos dias o jardim estava encantador, com um perfume suave das flores diversas que nasceram somente um botãozinho ainda não estava aberto.
 O jardim ficou todo cercado de joaninhas, borboletas, beija - flores, minhocas, aranhas, formigas e besouros.
 Mas entre as flores que nasceram havia uma que era muito vaidosa, orgulhosa! Olhava para as outras flores e dizia:
_ Eu sou a flor mais bonita deste jardim! Vocês comparadas a mim são horrorosas hehehe.
_ Olha só para a florzinha amarela, é igualzinha o sol! A Flor azul é igual às nuvens e a marrom igual a terra; que horror!! Todas vocês são iguais a alguma coisa.
Sou maravilhosa porque sou única, sou cor de rosa!!! Não tem nada parecido comigo....sou uma atração...todos que aparecem no jardim olham para mim elogiando.
E assim falava a nossa florzinha, toda orgulhosa, penteando suas pétalas.
Certo dia ouviu- se uma gritaria de crianças:
_ Corram! Pega, ela esta indo para o jardim!
E de repente, uma TRAGÉDIA aconteceu!
A florzinha cor de rosa foi atingida em cheio por uma bola e desmaiou!!
Todas as outras flores foram acudi-la, será que esta viva?!
Felizmente estava, foi abrindo os olhos lentamente, e quando ficou de pé todas as flores arregalaram os olhos e começaram a gargalhar!!
_ HaHaHaHaHaHaHaHaHaHaHA!!!
_ HiHiHiHiHiHiHiHiHiHiHiHiHiHi!!!
_ HeHeHeHeHeHeHeHeHeHeHe!!!
Todas riam sem parar! Mas o que será que aconteceu?!
É que a flor cor de rosa perdeu a metade de suas pétalas, estava HO RRO RO SA !!
Coitada da florzinha, todos que ali passavam falavam:
_ Que espécie de flor é aquela? Que coisa mais feia!
A minhoca estava se contorcendo de tanto rir, a borboleta não conseguia voar de tanto que gargalhava, a aranha tropicava nas pernas toda vez que olhava para flor despetalada.
Coitadinha!!! Dois dias se passaram e todas as pétalas caíram, ficou carequinha!!! Ela chorava tanto, tanto...
Então numa noite a florzinha percebeu que foi muito feio o que ela havia feito, ficava sempre rindo das outras flores, e na verdade todas eram bonitas... cada uma tinha a sua beleza.....mas agora, ela era a única feia no jardim e pensou:
_ Nunca mais vou falar mal de ninguém, estou muito sentida com a minha atitude.
Deus percebeu o arrependimento sincero dela, e decidiu lhe dar uma nova chance.
Ao amanhecer as flores começaram a se abrir, esticavam as folhinhas para cima se espreguiçando  quando de repente todas arregalaram os olhos! !
A florzinha cor de rosa estava com pétalas novamente!! Só que não eram cor de rosa;.era uma azul, uma amarela, uma marrom, outra azul outra amarela e outra marrom...
Tornou- se uma flor colorida!
E para surpresa de todos, uma florzinha que ainda era um brotinho começou a se abrir na frente de todos, e quem diria era toda cor de rosa!!
Ela olhou para todas as flores que estava a sua volta e disse:
_ NOSSA!!! Que jardim legal, quantas flores bonitas!
_ Mas eu sou mais bonita que vocês, porque sou a única cor de rosa que tem aqui.
Ao ouvir isso, a florzinha colorida chegou bem pertinho dela e disse:
_ Venha cá, você ainda é muito novinha e tem que aprender algumas coisas, vou lhe contar uma história de uma florzinha cor de rosa que morou aqui. (Autora: Regina Amélia de Oliveira)

QUARTO MOMENTO:BRINCADEIRA DE PERCEPÇÃO: Mostrar uma figura e pedir que digam o que estão vendo, a figura possui dois ou mais significados – ilusão de ótica. Finalizar dizendo: “As vezes vemos aquilo que somos induzidos a ver, como um rótulo, mas se olharmos bem veremos um outro lado da situação”




O sonho

Caio ficava irritado diante dos cuidados excessivos de seu pai com ele e, nesse dia, gritou chorando:
 
— Papai, você não me deixa fazer nada! Tudo o que eu quero é perigoso, faz mal ou não serve para mim! Assim não dá!...
O pai, com muito amor, olhou para o filho e explicou:
— Caio, a tarefa dos pais é zelar pelos filhos que são colocados sob nossos cuidados! É obrigação minha e de sua mãe, quando vemos que algo é perigoso, alertá-lo para que não o faça. Você tem apenas sete anos, meu filho! Não conhece nada da vida, mas nós temos mais experiência do que você. Não é por maldade, mas é para preservar sua vida, filho!
O garoto, após chorar muito, acabava aceitando e abraçando o pai. Mas, no dia seguinte, começava tudo de novo.
Ao ver o pequeno sobre o muro do quintal, tentando subir numa árvore, a mãe gritou da janela da cozinha:
— Caio! Não faça isso, meu filho! É perigoso; você pode cair e se machucar. Desça já daí!...     
Caio, em cima do muro, respondia:
— Mamãe, não tem perigo. Eu sei subir na mangueira! Já fiz isso outras vezes!
Apavorada ao ouvir o que ele disse, a mãe retrucou:
— Pois é bom ficar sabendo, porque não vou deixá-lo fazer isso de novo. Desça daí!
Caio pôs-se a chorar e não conseguia nem descer do muro. O pai, que chegara do trabalho, vendo a situação, foi até o quintal e, estendendo os braços, pegou o filho no colo e colocou-o no chão. Depois, muito sério, disse:
— Caio, não quero que faça isso de novo, está ouvindo?
— Ninguém me deixa fazer nada nesta casa! Tudo é proibido, nada pode. Assim não dá, papai — reclamou o pequeno em lágrimas, fazendo uma cena.
Cheio de compaixão, o pai pegou-o no colo e levou-o para dentro de casa como se o fizesse a um bebê de colo. Depois, explicou:
— Meu filho. Parece que somos muito severos com você, mas existem coisas que realmente, na sua idade, você ainda não pode fazer. Quando crescer, será diferente. Procure entender. Nós o amamos muito e, por isso, cuidamos de você com todo o amor. Você tem tantos brinquedos! Distraia-se com eles, aqui mesmo dentro de casa, no jardim, na varanda, onde quiser. Está bem?
Sentindo-se ainda muito infeliz, Caio foi para seu quarto e deitou-se emburrado a pensar no assunto, e repetia para si mesmo em voz baixa:
— Meus pais não gostam de mim. Se gostassem, me deixariam fazer o que quero. Não suporto mais tantos cuidados!
Nesse dia, cansado de chorar, acabou adormecendo. Viu-se num lugar bonito em que alguém lhe mostrava algumas cenas. Caio viu-se diferente, com roupas antigas e mandava em tudo. Como seu pai era um príncipe muito poderoso e rico, ele o deixava fazer o que quisesse. Teve vontade de andar a cavalo e seu pai deixou.
 
O tratador dos cavalos alertou o pai afirmando que não deveria permitir que o filho pequeno andasse naquele animal que não era confiável, por ser bravo. Mas o pai, orgulhoso do filho, não aceitou a recomendação do criado, e ordenou que ajudasse o garoto a subir no animal. Cheio de satisfação, o pequeno príncipe deu uma risada e aboletou-se no cavalo. Ninguém notou que ele estava com um pedaço de metal pontudo na mãozinha. E, para fazer o cavalo andar mais rápido, ele deu uma cutucada no animal com o objeto. Imediatamente, o cavalo empinou, relin-
chando de dor, e jogou o pequeno no chão.
— Meu filho!... – gritou o pai, assustado ao ver o menino cair, e correu para socorrer a criança, mas o criado, mais rápido, já estava junto do menino.
Quando o pai chegou, viu que ele batera a cabeça numa pedra e estava morto. Cheio de arrependimento, o príncipe dizia em lágrimas, desesperado:
— Meu filho! Por que o deixei montar nesse animal bravio? Agora o que vou fazer da minha vida? — gritava ele com o coração amargurado, sentindo-se responsável pela morte do menino. Mas, querendo jogar sua raiva em cima de alguém, ordenou ao criado:
— Mate este cavalo! Mate-o! Não quero vê-lo nunca mais!...
— Senhor, mas o animal não teve culpa — respondeu o criado, cheio de piedade.
E mostrou ao pai que chorava a pequena peça de metal que ficara presa na mãozinha do filho.
Naquele instante, o príncipe entendeu que o animal apenas reagira à dor, o que fizera o garoto cair ao chão. E entendeu que a culpa na verdade tinha sido dele que, como pai, deveria ter cuidado melhor do seu único filho.
Nesse momento, Caio despertou em seu quarto, aliviado por ver que tudo fora apenas um sonho. Ao lembrar-se das imagens tão interessantes que vira, entendeu que fora ele mesmo que perdera a vida com a queda do cavalo.
 
E entendeu mais: que seu pai, o mesmo pai daquela época, renascera recebendo-o como filho em seu lar, para agora cuidar dele direitinho, de modo a preservar-lhe a vida. 
Caio levantou-se e foi até a sala onde seu pai lia o jornal. Para espanto do pai, sentou-se no colo dele e passando a mão pelo seu rosto, disse:
— Papai, pode ficar tranquilo. Eu nunca mais vou fazer alguma coisa que você não queira. Vou obedecer a você e a mamãe. Não quero que sofra de novo por minha causa. Eu amo muito você, papai.
De olhos arregalados o pai ouvia as palavras do filho, que demonstrava uma grande compreensão do que estava falando, como se soubesse a razão de tudo, e perguntou surpreso:
— Meu filho, mas por que você está dizendo essas coisas? Aconteceu algo que eu não saiba? Fale, Caio!
O menino deu um lindo sorriso e, balançando a cabecinha, respondeu:
— Um dia eu lhe conto o que aconteceu, papai. Um dia...
MEIMEI
(Recebida por Célia X. Camargo, em 9/2/2015.)  




Aula - A Fé: Mãe da Esperança e da Caridade

Objetivos:
 Explicar aos evangelizando a definição da fé - “certeza das coisas que não se vêem, mas das quais se esperam.” (Hb 11:1) - Levar as crianças à reflexão de que a fé se torna inabalável, quando reconhecemos o Cristo interno em cada um, que somos “partículas” de Deus, nosso Pai Maior (Fé Divina), e lembrar da importância de confiarmos em nossos pensamentos, mesmo com nossas incertezas, dúvidas e limitações. (Fé Humana).
 Auxiliar os evangelizando a compreender que a “fé remove montanhas”, e que estas são nossas dificuldades, resistências, imperfeições, limitações, etc... Enfatizando que estes obstáculos podem ser superados com o exercício da fé, que esta deve ser valorizada pois mesmo pequena é claridade acesa no coração. 
Ressaltar o cuidado e atenção para que a fé não seja cega (aquela que acredita sem questionar) e sim humilde, serena e vivida à luz da razão.                                                                                                                       
 Explicar aos evangelizando que todos nós somos chamados para o trabalho na seara do mestre, agregando a esperança, a fraternidade e a melhoria interior, pois a fé com obras não esquece a caridade e o amor é seu maior exemplo.                                                                                       
 Esclarecer aos evangelizando que todos nós temos oportunidade de sermos úteis, auxiliando em pequenas e não menos importantes, atividades de nosso dia a dia, seja em casa, na escola, etc.

Referências – O Evangelho Segundo o Espiritismo: Cap. 19 – A FÉ TRANSPORTA MONTANHAS

Abordagens atuais:
1 - Sensibilizar os evangelizando para perceberem a presença de Deus em toda a sua criação, ilumina todos os corações da Terra, alegrando o ser mais triste e desolado, brilhando a estrela mais apagada, derretendo o olhar frio do delinquente, fazendo a verdade surgir no maledicente, fazendo enxergar o cego, curando a doença do enfermo,trazendo a voz de volta ao mudo, brotando o bem no coração desalmado e fazendo o infeliz se sentir amado. Basta qualquer um a qualquer hora, ter a fé do um tamanhozinho de um grão de mostarda.
2 - Exemplificar com as crianças a fé que as mães possuem e seu poder de cura, assim como a intuição que nos livra de perigos e aflições.
3 - Refletir como a fé de Cristo e seus discípulos curaram feridas e mataram a fome dos   sofredores e calaram  a ignorância dos orgulhosos, redirecionando-os ao caminho do amor.
4 - Refletir como nosso pensamento pode se tornar vida e transformar nossos desejos em realidades, assim como invigilâncias em desastres. Despertar o senso de religiosidade.
5 - Desenvolver a semente da fé nas crianças, baseada no raciocínio e nas leis divinas, compreendendo que o espiritismo é consolação e esperança.
6 - Mediante as paixões transitórias do mundo, que levam as quedas e trazem vazios nos lares aos jovens da Terra, salientar que Jesus trouxe a lei do AMOR e da CARIDADE que são chamas inextinguíveis iluminando nossos caminhos.

Harmonização com música

Prece Inicial

PRIMEIRO MOMENTO: Dinâmica – Com fé em Deus e com meu esforço, poderei realizar muitas coisas!
 Pedir a cooperação de alguns evangelizando para cumprir uma tarefa complicada para a idade deles, que poderá ser realizada com a turma toda também, como por exemplo, levar um desenho colar no quadro e pedir que desenhem.
Certamente alguns dirão que não conseguem, outros se aventurarão e outros nem vão querer tentar. Estimular e deixar que escolham fazer ou não.
Depois de cumprida a tarefa dizer que é importante ter confiança e realizar, mesmo que não consigamos da primeira vez, é importante realizar e acreditar.
*Apresentei um desenho ás crianças e pedi que o desenhasse.

SEGUNDO MOMENTO: Tópicos a serem abordados:

Fé significa acreditar que algo seja verdadeiro, sem nenhuma prova de que este algo seja verdade, pela absoluta confiança que depositamos neste algo ou alguém.

- É uma força que nasce na própria alma. Ter fé é guardar no coração a confiança em Deus, sabendo que Ele é um Pai Bondoso que não desampara nenhum de seus filhos.

-  A palavra fé, tem origem do latim''fides'', que significafidelidade. Portanto, ter fé não é apenas crer, mas ser fiel a Deus, ou seja, sintonizar-se com as leis divinas; fazer a sua vontade.

Num outro sentido, a fé é também a confiança que se tem no cumprimento de uma coisada certeza de atingir um fim. Há a fé em si mesmo, numa obra material qualquer, a fé nas pessoas, a fé na pátria, etc.

- Mas a verdadeira fé se alia à humildade, aquele que a possui coloca sua confiança em Deus mais do que em si mesmo, porque sabe que é simples instrumento da vontade de Deus e não pode nada sem Ele.

-  A fé sincera é sempre calma e proporciona segurança, não se desespera diante das dificuldades, é otimista e esperançoso, paciente e sabe esperar. Tudo isso a Fé nos faz sentir.  Mas, quando é vacilante, não pensa que pode vencer, é fraca e denota dúvida de si mesmo.

- Quando Jesus disse: ''Se tivésseis fé como um grão de mostarda, diríeis a esta montanha: transporta-te daqui para ali, e ela se transportaria, e nada vos seria impossível''; ele quis ensinar que as montanhas  que a fé transporta são as dificuldades, as resistências, a má vontade; é também os preconceitos, o egoísmo, os vícios que são obstáculos para o progresso da humanidade.

-  Nossos vícios, muitas vezes, aos nossos olhos, podem parecer gigantescas montanhas. 
Diga-me se estou errado: não é difícil controlar o desejo de se empanturrar  de chocolate? Não é difícil controlar o desejo de brincar em vez de ficar estudando? Não é difícil controlar o desejo de agredir alguém que acabou de nos xingar? O desejo de roubar um brinquedo lindo quando ninguém está olhando? Mas se tivermos fé na lei do Cristo que pede para amarmos ao próximo como a nós mesmos, encontraremos forças para mover as montanhas desses desejos.

- A fé vai se parecer com um grão de mostarda (a menor de todas as sementes), quando já é capaz de “transportar montanhas” as montanhas de seus vícios, defeitos e as más tendências como, por exemplo, para mentir, enganar pessoas, fofocar, etc., elas podem nos servir para nosso crescimento, pois são elas que nos indica onde devemos melhorar.

- Para se possuir bens materiais na Terra (como por exemplo: brinquedos, livros, roupas, comida etc.), é indispensável o trabalho, o esforço, estudo, a disciplina. Assim também para se adquirir a verdadeira fé, devemos cultivar apenas virtudes, transportar as montanhas das nossas más tendências.

Ela desperta todos os sentimentos que nos conduzem ao bem: é o sentimento base para regeneração dos defeitos que guardamos na alma.

- A Fé é um sentimento inato no indivíduo. A direção desse sentimento pode ser cega ou raciocinada. A Fé cega, não examinando nada, aceita sem controle o falso como o verdadeiro; em excesso produz o fanatismo. A Fé raciocinada,  se apoia sobre os fatos e a lógica, não aceita nada obscuro; pesquisa e investiga.

- Aquele que tem fé sincera e verdadeira é sempre calmo, paciente, humilde, ele nunca desespera.

- Quem a tem de verdade, tem amor ao semelhante.

esperança e a caridade são resultados da fé.

E essas três virtudes formam uma trindade inseparável.  Eles estão relacionados, ou seja, um depende do outro para que o ser humano possa se expressar no mundo. Não é a fé que sustenta a esperança de vermos cumpridas as promessas do senhor; porque, se não tivermos fé, que esperaremos? Não é a fé nos dá o amor? Pois, se não tiverdes fé, que reconhecimento tereis, por conseguinte, que amor?

Pela fé, cremos em Deus, e ela se expressa de maneira concreta em atitudes e gestos de amor ao semelhante; aqueles que realmente têm fé em Deus tem amor ao semelhante, ela é proveitosa.


·        
      Pela Esperança ( de esperar com paciência), acreditamos que alcançaremos, temos otimismo e forças.
·       
         Pela Caridade Amamos a Deus e ao próximo, pois a fé verdadeira põe em prática o amor.

Aqueles que não têm Fé: O Fato o que impede seu crescimento em nós, é o orgulho, egoísmo, os vícios  e os defeitos (falar mal, impaciência, intolerância).

Aqueles que têm Fé: fez conquistas espirituais, não sofre tanto nas dificuldades.

- A fé é um motor que nos impulsiona a praticar o bem. Jesus realizou verdadeiros milagres através da fé. Curou cegos, paralíticos, expulsou Espíritos maus e mostrou que os homens poderiam realizar estes milagres por sua vontade e pela certeza que a fé proporciona. Os apóstolos, com o seu exemplo, também não fizeram milagres? O poder da fé tem aplicação direta e especial na ação magnética. O Espiritismo nos esclarece que tais milagres não são efeitos sobrenaturais (inexplicáveis), mas são causas naturais, as quais chamam de magnetismo (ação fluídica).


TERCEIRO MOMENTO: Atividade escrita.

PRECE FINAL

O balão de Zuzuca (OBEDIÊNCIA)


Postado por Patrícia de Oliveira Simões 
Zuzuca era um garoto muito desobediente.

Vivia fazendo arte e levando bronca do seu pai. Metia-se em cada problema que seu pai vivia pensando em levá-lo a um internato. Vocês sabem o que é um internato?
estabelecimento de ensino em regime interno (www.infopedia.pt)
Mas Ritinha, sua irmãzinha menor, era muito agarrada a ele.

Sempre que acontecia alguma coisa, Ritinha suplicava ao pai que não internasse Zuzuca no colégio. Pedia a Zuzuca que não criasse mais problemas, mas Zuzuca não tinha jeito. Era teimoso mesmo.
Certo dia apareceu em casa com um papel  todo colorido. Estava satisfeito!


Chamou Ritinha e lhe disse:
_Venha ajudar-me. Vou fazer um balão!
Ao ouvir isso, seu pai, que estava na cozinha veio dizendo:
-Zuzuca, não faça balões, porque são perigosos, meu filho.
Lembre-se que no ano passado um balão subiu e caiu sobre uma fábrica, incendiando-a. Quanta gente ficou sem trabalho!Quantas famílias sofreram por falta do salário que receberam aquela fábrica! Esses brinquedos são prejudiciais ao próximo.Não faça o balão!
Zuzuca a tudo ouviu calado. Disse ao pai que não faria, e guardou o papel. Assim que o pai saiu  para o trabalho, Zuzuca foi pegar o papel e se pôs a recortar o balão. Iria montá-lo e soltá-lo quando o vento começasse a soprar. Estava radiante. Ninguém iria incomodá-lo. Quando o balão ficou pronto chamou Ritinha para vê-lo.
-Veja, Rita, olhe meu balão. Que bonito!

-Papai já disse que não é para soltar balão!

Mas o teimoso não ouvia ninguém. Acendeu a mecha do balão e este já foi subindo. De repente Paulo, o menino do vizinho atirou uma pedra sobre o balão, pois já havia aprendido na escola que os balões são prejudiciais.



O balão foi descendo, descendo e caiu sobre a casinha do gato Mimi e do cachorrinho Rex, que descansavam sobre suas almofadas.



 O fogo incendiou rapidamente a casinha, e os dois animaizinhos saíram chamuscados pelo fogo. Pobrezinhos, como estavam assustados!
Zuzuca ficou muito arrependido, pois eram seus bichinhos de estimação. Adorava os companheiros de brincadeiras. Ao ver a dor dos seus bichinhos, Zuzuca chorou e disse:
 -Nunca mais vou soltar balões! Papai tem razão!
Depois dessa lição, Zuzuca nunca mais desobedeceu. E existem muitas pessoas como Zuzuca. Só aprendem quando acontece um acidente...




Viram crianças? Devemos obedecer nossos pais pois eles nos amam e só querem o melhor para nós.
Obedecendo aos nossos pais podemos evitar acidentes que poderiam terminar em tragédias.
Por isso não se esqueçam: mesmo que sejam contrariados, procurem sempre seguir as orientações de seus pais. Com o tempo, e,
conversando com seus pais, vocês vão entender o porquê delas.


Sugestão de Atividade:

Pintar e enfeitar o balão do Zuzuca.
Assim pode!

Prece Inicial

Ler a carta de CARLINHOS.

Querida mãezinha Carla e papai Ricardo

         Estou aqui com a querida bisa Maria e sei que não posso chorar.
         Vocês não pensem que eu os esqueci. Já se passou algum tempo, mas ainda sou o mesmo Carlinhos.
         Não sei dizer a vocês o que aconteceu, o culpado fui eu mesmo pelo acidente com a bicicleta. O motorista do ônibus não teve culpa.
         Mãe, a senhora lembra das nossas conversas? Quando eu dizia que tinha medo de morrer? Você me dizia que quando morremos, a vida continua, e devemos buscar a luz. Eu achava esquisito quando você falava... Mas assim que fiquei confuso após o acidente, eu lembrei da nossa conversa, pois eu enxerguei um pequeno ponto luminoso. Caminhei em sua direção, parecia ouvir a sua voz dizendo: “Busque a luz, meu filho”. A medida que caminhava, a luz aumentava de tamanho. Depois de um tempo encontrei uma senhora que me disse:
         - Sou eu, Carlinhos, a sua bisavó Maria.
         Eu não me lembrava dela, mamãe, mas o carinho dela foi tão grande que me atirei nos seus braços e chorando contei tudo: que cai da bicicleta e fui atropelado. Que estava preocupado e sentia falta de vocês. Ela me olhou e disse com bondade:
         - Carlinhos, teus pais e irmãos estão bem. Somos todos de Deus.
         Obrigado papai, por ter atendido meu pedido e doado meus brinquedos na vila perto de casa.
         Deixo um beijo carinhoso ao vovô Pedro, a vovó Ana, e a minha irmã Rafaela.
         Um beijo especial para vocês, meus pais amados.
         Seu filho

         Carlinhos

PERGUNTAS SOBRE A CARTA DE CARLINHOS 

1 - O que diferencia esta carta de uma outra carta que recebemos      
     pelo correio?
Ela é uma carta psicografada, isto é, uma mensagem enviada por um Espírito desencarnado e recebida por um médium.
2 - Quem é o Carlinhos e o que aconteceu com ele?
Carlinhos é um menino que desencarnou.
3 - Se Carlinhos morreu como ele está falando?
O corpo morreu, mas o Espírito permanece vivo.
4 - Onde Carlinhos está?
No Mundo Espiritual.
5 - Como ele se comunicou?
Através de um médium – alguém que ouve, vê e percebe os Espíritos.
6 - Somos corpo ou Espírito?
Nós somos espíritos e temos um corpo físico.
7 - O que alma?
É como chamamos o Espírito quando está encarnado. O corpo material é temporário, pois é a morada transitória (mortal, de pouca duração) do espírito.
8 - Qual a diferença entre o Carlinhos e nós?
Carlinhos está desencarnado, vivendo no Mundo Espiritual. Nós estamos encarnados, vivendo no Mundo Material.
9 - Reencarnamos várias vezes?
Sim, reencarnamos quantas vezes forem necessária ao nosso aprendizado, nossa evolução.
10 - Quem vive várias existências, o corpo ou o Espírito?
O Espírito reencarna diversas vezes, sempre em novo corpo físico.
11 - Quando morremos, quem morre?
Apenas o corpo físico, o Espírito continua vivo.
12 - Quem renasce várias vezes?
O mesmo Espírito em outros corpos.
13 - Por que temos que renascer?
Para aprender a amar, para evoluir, nos aproximando cada vez mais de Deus, nosso Pai.
14 - Porque dizemos que o corpo é morada transitória (de pouca duração) do Espírito?
Porque o Espírito é sempre o mesmo, isto é, somos Espíritos e recebemos um corpo físico diferente em cada reencarnação.


Quando a alma está ligada ao corpo, durante a vida, tem duplo envoltório:
Um pesado e grosseiro e perecível, que é o corpo;
Outro fluídico, leve e indestrutível, chamado perispírito.

Existem, portanto, no homem, três elementos essenciais:  

1o . A alma ou Espírito, princípio inteligente onde residem o pensamento, a vontade e o senso moral;

2o . O corpo, envoltório ou corpo material que põe o Espírito em relação com o mundo exterior;

3o. O perispírito, invólucro ou corpo fluídico, leve, servindo de intermediário entre o Espírito e o Corpo.”

A união da alma, do perispírito, e do corpo material constitui o homem.
A alma e o perispírito separados do corpo constituem a ser a que chamamos Espírito.


O perispírito é o órgão de transmis­são de todas as sensações do Espírito.
O corpo recebe uma sensação que vem do exterior, o perispírito que está ligado a esse corpo transmite essa sensação e o Espírito, que é o ser sensível e inteli­gente a recebe. E vice-versa: quando o ato é de iniciativa do Espírito, o pe­rispírito transmite e o corpo executa.
O perispírito é o intermediário pelo qual se processa a transferência dos fluidos, da energia, nos processos de curas e passes espirituais.


A sede da Memória e a sede dos sentimentos estão no espírito. É o Espírito quem  ama, sofre, pensa, é fe­liz, triste, ou seja, é nele que residem todas essas sensações ou faculdades.

O perispírito é apenas o órgão que transmite todas essas sensações, por­tanto, é um  instrumento a serviço do Espírito. Logo, segundo Kardec, é in­correto dizer que é no perispírito que ficam marcadas ou gravadas certas memórias ou atos do Espírito durante sua vida. Como já vi­mos, o perispírito é matéria, não pensa nem tem memória. Isso são atributos do Espírito.

 Perispírito, em cada encarnação, que se modela para o corpo físico.

O Perispírito, pela vontade do Espírito, é formado dos Fluídos Ambientes do mundo que o Espírito vai encarnar. Cada planeta tem um fluido universal diferente com isso o corpo, o espírito e o perispirito adquirem formas diferentes ( mostrar livro dos espírito infantil)
O Perispírito exerce papel fundamental na mediunidade. Pelo contato do Perispírito do médium com o Perispírito do Espírito desencarnado é que se dá a manifestação mediúnica.

ESPÍRITOS PERFEITOS OU PUROS
SÃO MUITO FELIZES. AJUDAM TODOS A SEREM BONS, E POSSUEM LUZ, PORQUE ESTÃO MAIS ADIANTADOS OU EVOLUIDOS
QUANTO MAIS EVOLUIDO O ESPÍRITO FOR FICANDO, MAIS SUAVE - LEVE SERÁ O PERISPÍRITO

QUANTO MENOS EVOLUIDO FOR O ESPÍRITO, MAIS DENSO, PESADO SERÁ O PERISPÍRITO
ESPÍRITOS IMPERFEITOS, IGNORANTES QUE DESEJAM O MAL, são revoltados, destroem as coisas, dominam à força os outros, gostam de ver todos tristes, têm perispíritos mais grosseiros e sem brilho.

Prece encerramento

ATIVIDADES

CÉU E INFERNO EXISTEM?
OBJETIVO:
A criança deverá:Identificar “céu” e “inferno” como estados íntimos da criatura, de acordo com sua vinculação ao bem ou ao mal; (2) deduzir que é natural se reunirem as pessoas segundo suas afinidades e interesses, impregnando com suas qualidades o ambiente onde se encontrem.
Incentivação inicial: 
Dinâmica (“tempestade mental”).
Explicar às crianças que farão uma brincadeira que exigirá de todos muita atenção. Elas não poderão falar durante a mesma, só o fazendo quando o evangelizador determinar.
Mostrar-lhes um cartaz onde esteja escrito, EM LETRAS BEM GRANDES, a palavra CÉU.
Pedir-lhes que olhem fixamente durante meio minuto; depois deverão fechar os olhos, e durante meio minuto pensarão em tudo que aquela palavra lhes sugere. Após este tempo o evangelizador pedirá que abram os olhos e escrevam, ou desenhem, em folha de papel que lhes foi colocada à frente, aquilo que lhes passou pela cabeça ou lerem a palavra “céu”. Terão cinco minutos para realizarem a tarefa.
Repetir a brincadeira com a palavra INFERNO.
OBS.: Para crianças não alfabetizadas, o evangelizador mostrará o cartaz e lerá a palavra; e as crianças, em vez de escreverem, serão convidadas apenas a desenhar suas idéias.
Desenvolvimento: Narração.
A DÚVIDA DE RIQUE
Aquela noite prometia ser muito interessante.
A família de Julinho - papai, mamãe, Verinha, o pequeno Ricardo e vovó Helena - espíritas que eram, tinham o feliz costume de se reunirem, nas noites de quartas-feiras, para estudarem o Evangelho de Jesus. E naquela reunião o tema a ser comentado era “o céu e o inferno”, na visão espírita.
Desocupada a mesa das vasilhas do lanche, Verinha colocou copos com água para todos, enquanto mamãe providenciava os livros.
Papai fez a prece inicial, e após pequena leitura de uma pergunta de “O Livro dos Espíritos”, todos começaram a comentar o assunto, dando suas opiniões. Até que o Rique (este era o apelido de Ricardo) exclamou: (FIG.1)
- Eu tenho medo de morrer e ir para o inferno! Outro dia D.Antonieta, nossa vizinha, disse que eu era um verdadeiro “capetinha”...
Todos sorriram ante a espontânea confissão do garoto, e Julinho comentou:
- Ih, Rique, não fique preocupado... Certamente a D.Antonieta falou assim porque você deve ter “aprontando” alguma, e meninos arteiros costumam ser chamados de capetinhas, pestinhas, e outras palavras com o mesmo sentido.
- Além do mais - atalhou Verinha, com gestos muito engraçados - a gente não mooooooooooore; a gente desencarna!
Todos sorriram mais uma vez, enquanto Rique suspirava, aliviado.
Foi quando vovó falou:
- Vou contar uma história, e você, Rique, vai entender bem o que sejam o céu e o inferno.
Era uma vez um homem muito preocupado com o futuro. Cuidava de viver bem o presente, mas queria também garantir que não fossem ruins os dias que teria pela frente, mesmo após sua desencarnação.
Resolveu, então, procurar um senhor bem velhinho,tido como sábio, para pedir conselho.
- Que é um sábio? – indagou Rique.
- É alguém que tem muitos conhecimentos, que sabe muitas coisas! –se apressou a esclarecer Verinha, que estava inspirada naquela noite!
- Velho sábio – disse o homem – gostaria de saber o que devo fazer para ir para o céu quando desencarnar...
- O que você acha que seja o céu, meu filho? – perguntou o ancião.
- Ah,o céu deve ser um lugar onde as pessoas estão sempre bem, alegres, felizes...
- Pois bem – continuou o bom velhinho – imagine sua casa em um dia de festa; em seu aniversário, por exemplo. Que se passa lá?
- Ah,velho sábio, no dia de meu aniversário tudo é alegria! Os amigos chegam para me cumprimentar, todos gentis e bondosos; eu procuro arrumar a casa para recebê-los, ofereço bolo e sucos, pois quero que todos estejam felizes comigo!
- E na sua casa, meu filho – continuou o sábio – às vezes acontecem brigas?
Cabisbaixo, revelando profunda tristeza, o homem respondeu:
- Ah,meu bom ancião, e como acontecem! ... São momentos de grande tristeza... As pessoas ficam nervosas, dizem coisas das quais irão se arrepender, e até ensaiam agressões... E, se guardam ressentimentos, aquele clima de tristeza e dor custa a passar, deixando os envolvidos em sofrimento e angústia...
- Você acabou de me apresentar, meu filho – conclui o ancião – o céu e o inferno.(FIG.2)
Embora a casa seja a mesma, o que ocorre dentro dela é que vai torná-la um lugar mais feliz, ou menos feliz. No primeiro caso (o aniversário) sua casa era o céu; já no segundo (a briga), ali estava o inferno.
Isto acontece sempre, estejamos encarnados ou desencarnados. Céu e inferno são os nossos sentimentos, nossas emoções, o que trazemos dentro de nós, conforme estejamos vinculados ao bem –
céu, ou o mal – inferno. As pessoas ligadas ao bem, as que desenvolvem dentro de si os melhores sentimentos estarão sempre no “céu”, enquanto aquelas que se voltam para o mal, viverão em um verdadeiro “inferno”, até que se resolvam a endireitar os caminhos, a se melhorarem, porque todos
fomos criados para sermos felizes; depende de nossa vontade vencermos o mal e nos integrarmos ao bem.
Vocês acham que todos da família de Julinho entenderam o que seriam o céu e o inferno?
Quem poderia resumir para nós os esclarecimentos da vovó Helena?
FIXAÇÃO: “Pescaria”.
O evangelizador preparará peixinhos de papelão (modelo anexo), de modo a que haja dois para cada criança. Colará atrás deles tiras de papel onde estejam descritas situações ou qualidades que indiquem estados de “céu” ou “inferno” (por exemplo: carinho, atenção, briga, ficar “emburrado”, repartir um doce, estragar um objeto de outra pessoa, etc.). Espetará os peixinhos em um tabuleiro de areia. Cada criança receberá um anzol (feito segundo o modelo anexo), e pescará dois peixinhos, devendo identificar a situação descrita atrás, se corresponde a um estado de “céu” ou de “inferno”.




REENCARNAÇÃO
Convidar os evangelizandos para confeccionar um livro sobre a atual reencarnação.
O livro é composto de 5 páginas e mais a capa; logo, podem ser usadas 3 folhas de ofício dobradas ao meio, formando as 6 páginas, grampeadas no meio.
Cada página deve estar organizada conforme segue, e as frases devem ser escritas na parte de cima de cada página do livro, a fim de que sobre espaço para que o evangelizando possa ilustrar cada afirmação.
Fonte: www.searadomestre.com.br/evangelizacao - aula Reencarnação

Foto de Evangelização Espírita.

NATUREZA COMO OBRA DE DEUS

  • Prece Inicial 
  • Contar a história: A NATUREZA  
A Natureza


         - Não, mãe. Não vou molhar as plantas. Não gosto da natureza! 
         - Mas, filha, a natureza não são apenas as plantas. A natureza foi criada por Deus e é um presente. Ela inclui as plantas, os animais, as flores, a água, o ar, a chuva, o mar, o céu, as nuvens... 
         - Não me interessa, mãe. Por mim a natureza não precisava existir. 
         A mãe de Márcia silenciou por alguns minutos. 
         - E se ela não existisse pra você, por um dia? 
         - Por mim tudo bem, retrucou a garota. Seria muito bom. 
         - Então está combinado. Amanhã não haverá natureza na sua vida. Que tal? 
         Márcia desconfiou um pouco da proposta da mãe, mas concordou. Ela achou que seria bom não ter que regar as plantas, varrer as folhas do pátio ou cortar a grama. 
         No dia seguinte, quando acordou, foi lavar o rosto e escovar os dentes, mas não havia água. Foi colocar o seu uniforme da Escola, mas não achou a camiseta. Chegando na cozinha, não encontrou seu café pronto. Na mesa apenas um bilhete: 
         "O leite vem da vaca. O açúcar tem sua origem na cana-de-açúcar e o café é uma planta também. O pão vem do trigo e as frutas também tem sua origem na natureza." 
         Márcia achou bom poder sair sem tomar café, pois estava sem fome mesmo e a mãe não insistiria para ela comer. Perguntou pela camiseta do uniforme, mas a mãe respondeu que era de algodão, que era uma planta e que, portanto, não poderia vesti-la naquele dia. Sentiu falta de Vivi, sua gata, que sempre lhe dava bom-dia com um carinho especial, mas logo ficou sabendo que ela estava passando o dia na vizinha, pois os animais eram parte da natureza. 
         Quando entrou no carro a garota achou engraçado a mãe lhe dizer para ir de olhos fechados até a escola, mas ficou sabendo que era para não ver as árvores e as flores que deixavam o caminho tão bonito na primavera. 
         Na escola, quando abriu a mochila não encontrou seu caderno e os lápis, mas apenas um bilhete: 
         "O caderno e o lápis vêm das árvores. Um beijo. Sua mãe." 
         Chateada, pediu uma folha e um lápis emprestado. Na hora do recreio, no lugar de seu lanche havia outro bilhete: 
         "Não achei nada para você comer que não viesse da natureza. Sinto muito." 
         Ao chegar em casa, sentiu o cheiro do almoço e foi conversar com sua mãe. 
         Neste momento da história o evangelizador pode questionar os evangelizandos: O que vocês acham que ela fez? O que vocês fariam? 
         Ela estava com fome e arrependida da bobagem que disse no dia anterior. Enquanto ela conversava com a mãe, admitindo que não podia viver sem a natureza, Vivi, a gata, veio lhe dar as boas-vindas. 
         A mãe abraçou carinhosamente a filha e pediu que ela fizesse a prece antes do almoço, como era costume da família. Naquele dia, Márcia pediu perdão a Deus e agradeceu ao Criador por Ele ter criado a natureza, pois percebeu que ela é um presente de Deus para os seres humanos, e que sem ela não seria possível viver neste planeta.
Claudia Schmidt

  • Discutir sobre a História ressaltando tudo que devemos fazer para preservar a Natureza. 
- Desligar a luz dos ambientes quando estiverem vazios. Usar mais a luz natural. Abrir janelas, cortinas, persianas. Além de economizar na conta de luz, melhora o nosso humor e faz bem à natureza (quanto mais luz gastarmos, mais necessidade há de novas fontes de energia, como as hidrelétricas). 
- Use o menos possível a secadora de roupas. Não coloque roupa para secar atrás da geladeira, pois consome mais energia elétrica. 
 - Não use a mangueira como vassoura para lavar as calçadas. Pode ser usada a água da máquina de lavar roupa. 
- Economizar água: quando escovar os dentes, fechar a torneira; tomar banhos rápidos; usar a água somente após ensaboar a louça. 
 - Prefira consumir frutas e verduras da estação, pois são mais baratas e mais saudáveis e precisam de menos transporte, diminuindo o gasto de combustíveis e assim poluindo menos. 
 - Não jogue óleo pelo ralo da cozinha. Um litro de óleo pode contaminar até um milhão de litros de água. Armazene o óleo e doe em locais onde irão utilizá-lo para fazer sabão. 
 - Evite jogar o material plástico no lixo comum, separe para reciclagem. O material plástico demora mais de 100 anos para se decompor no meio ambiente. 
 - Plante uma árvore. Ela pode absorver até uma tonelada de gás carbônico durante sua vida, além de ser um ótimo abrigo para aves. 
 - Suba pelas escadas. Além de um bom exercício, poupa a luz que o elevador gasta. 
 - Junte a água da chuva para lavar as calçadas, molhar as plantas, limpar a casa. Mantenha a água para ser utilizada depois, em recipientes com tampa, para evitar a proliferação de doenças como a dengue. 
- Podemos gastar menos papel, evitando a derrubada de muitas árvores. 
- Ir a pé, de ônibus, de carona ou de bicicleta para o trabalho. 
- Jogar lixo no lixo, para evitar a poluição nas ruas e nos rios. 
- Cuidar das plantas da casa, além de renovarem o ar traz harmonia ao ambiente. 
- Não cortar as árvores, ajudando a melhorar a qualidade do ar. 
- Não arrancar as flores. 
-Não matar/caçar os animais. 
- Cuidar dos seus animais de estimação (dando alimentação e higiene a eles). 
- Selecionar o lixo para preservar a natureza e a nossa saúde. 

Não só o lixo e a poluição do ar prejudicam o nosso planeta, mas também os pensamentos, as palavras e ações negativas enchem a psicosfera de energias prejudiciais a todos. 
É responsabilidade de todos preservar o planeta, amando e cuidando dos animais, plantas e meio ambiente, são obras de Deus, um presente Dele para nós, pois sem a natureza não existe vida física em nosso planeta. 
No futuro próximo, ou em outras existências, colheremos o que plantarmos hoje, isto é, habitaremos o planeta que ajudamos a construir. 

Criar com a turma um cartaz para o Centro para auxiliar as pessoas a preservar a Natureza. 
  • Prece de Encerramento
ATIVIDADES

Desenhar seguindo o modelo 
  


SEMELHANÇAS FÍSICAS E MORAIS

Objetivo: Conhecer a diferença e a procedência das semelhanças físicas e morais.
Participantes: Máximo 10 alunos.
Tempo Estimado: 8 mim.
Material:  Dez pares de cartões com desenhos que representam semelhanças morais e físicas.
Descrição: O Evangelizador deverá distribuir para os alunos 10 cartões: 5 de semelhanças físicas e 5 de semelhanças morais. As demais figuras correspondentes, ou seja, que se assemelham aos cartões distribuídos, deverão ficar com o Evangelizador. Após embaralhar os 10 cartões, o Evangelizador deverá mostrar um deles às crianças e perguntar quem possui o cartão correspondente àquela imagem apresentada. O aluno que apresentar o cartão com a semelhança física ou moral correspondente deverá deixá-lo em cima da mesa. Logo em seguida, deverá ser repetido todo procedimento descrito acima até terminar os cartões. O aluno que apresentar o último cartão para o Evangelizador será o vencedor.
Comentário: Os pais transmitem, frequentemente, aos filhos uma semelhança física, mas não transmitem a semelhança moral, pois os espíritos são diferentes. O corpo procede do corpo, mas o espírito não procede do espírito. (Livro dos Espíritos. Questão 207. Allan Kardec)



(baseada no Livros dos Espíritos. Livro 2. Cap. 4. Semelhanças Físicas e Morais)


Parábola do servo vigilante
  • Prece Inicial
Criança é feliz
Seguindo a boa lição
Ouvindo o que Jesus diz
e guardando-o no coração

Criança é inteligente
Se Jesus acompanhar
Como o Servo Vigilante
Não deixa o "ladrão" entrar.

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PARÁBOLA DOS SERVO VIGILANTE

"Estejam cingidas as vossas cintas e acesas as vossas candeias, e sede vós semelhantes a homens que esperam pelo seu Senhor, ao voltar ele das bodas; para que quando vier e bater à porta, logo lhe abram. Bem-aventurados aqueles servos a quem o senhor achar vigiando, quando vier, em verdade vos digo, que ele se cingirá, os fará sentar à mesa, e, chegando-se os servirá. E quer venha ela na segunda vigília, quer na terceira, se o dono da casa tivesse sabido a hora a que havia de vir o ladrão, não haveria deixado de arrombar a sua casa. Estai, vós também apercebidos, porque a hora que não pensais, virá o Filho do Homem." (Lucas 13 - 35 a 40).

-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-
"A Parábola do Servo Vigilante nos conta, que no tempo de JESUS, os donos de terra, os comerciantes, tinham suas casas guardadas por pessoas que estavam sempre atentas nas suas guaritas. Tinham que olhar para todos os lados, sem se descuidar. Protegiam as propriedades de ladrões e malfeitores, durante o dia e à noite. Abriam as portas, recebiam os que precisavam entrar na casa. Eram chamados de servos.
Quando o servo era bom e responsável, ele jamais abandonava seu posto, nem descuidava das recomendações do seu patrão ou senhor. Era querido e recebia benefícios pela dedicação ao trabalho.
Mas os servo descuidado, invigilante, dormia ou saia do seu posto pensando que o patrão não viria enquanto se ausentava. Era quando os ladrões chegavam invadindo a propriedade estragando muitas coisas, causando grandes prejuízos. Este servo era dispensado e sofria pelas suas fraquezas e mau desempenho."

Com essa história JESUS, nos mostra um ensinamento muito importante. 
Devemos ser atentos e vigilantes, para não cometermos erros e seguirmos sempre as leis de DEUS. Os ensinamentos de Jesus nos mostram como seguir estas Leis. 
Escrever na lousa o que é ser vigilante e não vigilante

VIGILANTESINVIGILANTES 
SOLIDARIO PREGUIÇA 
PENSAR E FAZER O BEM DISTRAIDO 
ATENCIOSO INDISCIPLINA 
RESPONSÁVEL DESCUIDADO 
CUIDADO TER MAUS PENSAMENTOS 
DEDICADO INVEJA - RAIVA 
AMOR VONTADE DE DESTRUIR 
ESTUDO MENTIRA 

VIGILANTES E INVIGILANTES – pedir ajuda dos evangelizandos para que ajudem a dizer como combater esses "ladrões".

Devemos combater a preguiça, a indisciplina, etc., pois estes defeitos nos tornam invigilante.

Devemos vigiar dentro de nossa casa.
Vigiar na escola – sendo fraterno
Vigiar com os amigos – sendo solidário

Os ladrões representam os maus pensamentos, inveja, mentira, raiva, desrespeito, a vontade de destruir e fazer o que é errado.
Esses sentimentos nos fazem mal e fazem sofrer as pessoas que estão à nossa volta. Se vigiarmos bem, estes sentimentos não entrarão em nossos corações e não sofreremos.

ATIVIDADES
Resposta ATIVIDADE livro


PREGUIÇA E BOA VONTADE

Objetivo: Conhecer as características daqueles que são preguiçosos e saber diferenciá-los daqueles que possuem boa vontade.  
Participantes: Máximo 10 alunos.
Tempo Estimado: 25 min.
Material: Cartolina, palavras, fotos do bicho-preguiça e das formigas (imprimir em papel A4), cola bastão, tesoura e fita crepe.
Descrição:   O Evangelizador deverá, previamente, dividir a cartolina em duas colunas, onde deverá estar escrito PREGUIÇA e BOA VONTADE; e  depois colar embaixo das respectivas palavras, as fotos do bicho-preguiça e das formigas. Na sala de aula, deverá colar a cartolina sobre a parede e fazer o seguinte comentário: ''Hoje vamos compreender um pouco mais sobre o significado das palavras: PREGUIÇA e BOA VONTADE. Vejam essas imagens: o bicho-preguiça é um mamífero que vive pendurando em árvores , seus movimentos são sempre muito lentos e costuma dormir cerca de catorze horas por dia, por isso recebeu este nome. Já as formigas são insetos que vivem em sociedade, são exemplos de esforço e cooperação. Elas possuem boa vontade, trabalham, colhem e guardam comida durante o verão, para ter o suprimento quando o inverno chegar.''  Logo após, cada aluno irá receber 2 palavras: uma  característica dos preguiçosos e uma característica daqueles que possuem boa vontade.  E diante da turma, deverão explicar o significado dessas palavras e colar cada uma na coluna correspondente da cartolina.
Obs.: Caso não saiba o significado da palavra, poderá procurar no dicionário ou o Evangelizador poderá explicá-la.

Palavras relacionadas à PREGUIÇA:
1. Má vontade.
2. Desinteresse.
3. Dorminhoco.
4. Moleza.
5. Lentidão.
6. Ociosidade.
7. Negligência.
8. Desocupação.
9. Tédio.
10. Estacionado.

Palavras relacionadas à BOA VONTADE:
1. Agilidade.
2. Trabalho.
3. Caridade.
4. Ocupação útil.
5. Presteza.
6. Disposição.
7. Iniciativa.
8. Esforço.
9. Auxílio.
10.Cooperação.

Comentário: ''A mão preguiçosa empobrece, mas o braço trabalhador enriquece'' (Provérbios 10:4). Paulo de Tarso disse: ''Porque foi Deus quem nos fez, e em Jesus Cristo fomos criados para as boas obras que Deus já havia preparado, a fim de que nos ocupássemos com elas '' (Efésios 2:10).


Leia mais: http://m.passatempoespirita.webnode.com/products/din%C3%A2mica-a-pregui%C3%A7a-e-a-boa-vontade/

Cuidado com os animais

  • Prece Inicial
  • Contar a história - O menino cão 

Horácio é um garoto de 10 anos que ganhou no último aniversário um cãozinho chamado Cafuné.
Outro dia, algo diferente aconteceu: Horácio acordou na casinha de Cafuné, mas não se lembrava de ter ido até lá. Logo reparou que a casinha precisava de uma boa limpeza, coisa que Cafuné não sabia fazer. O cão não estava e também não havia água limpa para beber.
Quando o menino tentou sair da casa, percebeu que ele, Horácio, era Cafuné. Assustou-se e foi pedir ajuda à mãe. Dona Eunice mandou que o cão fosse brincar lá fora.
Confuso, o menino-cão foi deitar-se à sombra. Percebeu então que ele pensava como um garoto, mas as outras pessoas achavam que ele era Cafuné, seu cão. Achou seu corpo um pouco estranho: precisava de um banho e, além disso, havia alguns sinais estranhos, parecidos com cicatrizes. Do que seriam? Veio então à sua mente a lembrança de um dia em que estava brincando com Cafuné e seu pai mandou que parasse, pois estava machucando o animal. Deve ter doído bastante. Como ele havia sido ruim com seu companheiro de brincadeiras... Seria mais cuidadoso da próxima vez. Haveria uma outra chance?
De repente, Horácio sentiu uma forte coceira. Pulgas! Ele estava cheio de pulgas! Logo lembrou-se que há muito tempo não levava Cafuné ao veterinário. Ultimamente o garoto tinha andado muito ocupado e havia esquecido de prestar os cuidados que um bichinho de estimação merece, incluindo brincadeiras, banho, água fresca, comida, carinho e atenção.
Triste e preocupado, o garoto ouviu sua mãe gritar:
- Horácio! Ao sair correndo, o menino-cão tropeçou em uma pedra e ... acordou em sua cama, com Cafuné lambendo suas pernas.
Perto dali, o espírito protetor de Horácio sorriu, com a certeza do dever cumprido, pois o menino havia aprendido a lição.

Claudia Schmidt
Seara Espírita Junho/2005.
Fonte - Aula Respeito aos animais II - SEARA DO MESTRE

Conversar com as crianças sobre os animais.

a - Quem tem bichinho de estimação? Quem já teve algum bichinho de estimação? Lembrar que, às vezes os pais não permitem que a criança tenha um animal, por algum motivo: moram em apartamento, a casa fica muito tempo sozinho, as crianças são pequenas e não sabem ajudar a cuidar.

b - Como cuidá-los? Água, alimentação, higiene, vacinas, carinho, não ferir com brincadeiras violentas.

c - Qual a utilidade dos animais? Citar exemplos de animais e como são importantes para a vida na Terra. (Os animais mantém o equilíbrio da criação e embelezam a natureza e quando domesticados se tornam nossos amigos. Eles fazem parte da harmonia do Universo e são úteis ao homem e à natureza.)

d - Os animais são criação de Deus. Eles são seres vivos criados por Deus e merecem nosso carinho, respeito e amor.

e - Existem instituições que cuidam dos animais abandonados. Nesses lugares eles recebem comida, carinho e um lugar para viver. Sempre que possível devemos ajudar a mantê-las. Existem associações que fazem pesquisas para vacinas e remédios que tem origem nos animais.

f - É importante preservar e viver em harmonia com os animais.

Os animais são criados por Deus. 
Devemos amar e respeitar os animais.
 Deus criou os animais. 
Eles são seres vivos, possuem sensibilidade e 
podem sentir alegria e sofrimento.
Os animais de estimação necessitam de cuidados 
como água, alimentação, higiene, vacinas e carinho.
Devemos amar e respeitar os animais. 
Eles também estão evoluindo. 
Cabe aos seres humanos proporcionar 
a eles condições para que vivam em harmonia 
com a natureza e possam cumprir o papel 
que lhes cabe na criação.

O que devemos fazer com os animais que estão em extinção?
Como podemos salvá-los. Todos temos que fazer a nossa parte.

ATIVIDADE CLASSE 
Jogo dos bichos. Cada evangelizando irá sortear um bicho e através de mímica fazer com que os colegas tentem adivinhar qual é o bicho. A mímica é de cuidados com aquele animal. Caso ninguém descubra, usar o quadro para desenhar o seu habitat. Se mesmo assim não adivinhar, ai tentar pelas características.
Para imprimir, clique na imagem para amplia-la e depois imprima, corte e coloque em uma caixa para o sorteio. 



  • Prece de encerramento
 ATIVIDADE 


NASCIMENTO DE JESUS EM NOSSOS CORAÇÕES






Objetivo: Entender que o verdadeiro nascimento de Jesus tem que ser em nossos corações.

Recurso: Criar uma “caixa-coração” contendo “figuras”, “objetos”, “palavras”, de sentimentos ruins e as crianças irão retira-los do coração, um a um, por exemplo um sentimento de raiva; após isso, elas irão colocar no coração agora vazio e sem sentimentos ruins, coisas e sentimentos bons, podendo eles serem retirados de revistas junto com as crianças ou figuras já prontas.

 Resumindo, coração cheio de sentimentos ruins, que serão retirados e colocados sentimentos bons. caixa-coração = um coração que tem a possibilidade de inserir e retirar objetos, figuras e outras coisas do coração. Simplificando, uma “caixa” com um formato de coração.

Outra opção, um coração de cartolina que conterá figuras de sentimentos ruins colados nele, que serão retirados e colados sentimentos bons; Atividade: Imagem(cartão) com portas que quando se abre mostra-se a imagem de nascimento de Jesus.
Postado por ALICE LIRIO

Tema: Diferença entre Lar e Casa

Objetivo: Conscientizar a criança que o lar tem como base o amor.
Incentivação:
Relembrar a aula anterior: 
- frases para as crianças completarem
- Cada um de nós com nossos pais, irmão e etc formamos ............. (família)
- Os espíritos se reúnem em família para aprenderem a ............... (amar)
- A família em ........... (uma casa).
Levar um desenho grande de uma casa.
Construíram essa casa e na hora de colocar a tabuleta na porta, o menino ficou em dúvida com a frase que ele colocaria, qual é a certa ou qual é a errada? Vamos ajuda-lo? 
Uma casa feliz ou um lar feliz?
Desenvolvimento - Perguntar:
Será que casa e lar é a mesma coisa?
O que é casa?
O que é lar?
- contar a história: "Dona Casa do Telhado Amarelo". Cléo de Albuquerque Melo.
Conclusão: Lar é reunião de duas ou mais pessoas que se unem para se ajudar e evoluírem juntas.
- lugar de voltar;
- lugar de ir e vir;
- lugar de ficar;
- e de construir.
Fixação: Painel com desenho de uma casa grande e figuras de pessoas se relacionando e que poderiam representar um lar.
Lar: reunião de duas ou mais pessoas que se unem para se ajudar e evoluírem juntas.
Se respeitam, procuram conversar e se entender, compreendem-se e perdoam-se.
Avisam onde vão, se demoram avisam porquê.


LIÇÕES do FUTEBOL

Na minha turma e, acredito que na sua, o grupo fala e respira futebol, vem vestido com camiseta do seu time, discute e defende seu time, aguarda ansiosamente o final da aula para a recreação com uma bola.

Aproveitando esta empolgação, associamos os conceitos de um jogo e a formação de um time à comportamento.

VAMOS MONTAR NOSSO TIME!
de futebol, de volei, de ballet!




Usando o molde do menino ou da menina, teremos nossos jogadores ou dançarinas!

Lições do Futebol
1- Treinar sempre - Precisamos sempre estar em forma, em dia, preparados e adequados. Tudo na vida deve ser bem preparado para vencermos a mediocridade, a rotina, a superficialidade. Treinar significa dar o melhor de si, cultivar-se sempre, querer crescer. Nunca estamos prontos e acabados, somos eternamente aprendizes.
2- Trabalhar em equipe - Nós somos tentados ao individualismo, isolamento ou estrelismo. Tudo isso leva à derrota. O futebol é uma escola da vida em equipe, em unidade, em interação com os outros. O time, a equipe é como uma família. Todos são importantes. A vitória de um é sucesso de todos. O time em campo ensina valorizar o outro, promover o outro, aceitar ajuda do outro, colaborar e trabalhar juntos para vencer juntos.
3- Obedecer às normas - Quanto mais um jogador sabe e obedece às normas do jogo tanto mais ele é eficiente e erra menos. Obedecer às normas não é submissão, jugo, opressão, servilismo. As normas e leis existem para o bem comum e a obediência às leis permite a convivência social, a igualdade de todos e o zelo pelo que é público. Obedecer ao árbitro é proteger o time contra a violência, o egoísmo, o orgulho, a raiva, a vingança.
4- Saber ganhar e saber perder - Assim é a vida. Saber ganhar sem vaidade, orgulho e desprezo dos outros. O que importa é participar. Sem o adversário, não há vitória. Saber respeitar o adversário é sinal de maturidade. O adversário não é mau nem inimigo, mas, alguém importante que nos desafia. Outra lição do futebol é saber perder. Quão difícil na vida é saber perder. Aceitar a derrota, o fracasso e treinar de novo para melhorar, eis o caminho da sabedoria. A derrota é
possibilidade de auto-avaliação e de superação das limitações. Muitas vezes a derrota é oportunidade para futura vitória.
5- Ser bom atleta - Um atleta passa por grandes renúncias, sacrifícios, exigências. Precisa de formação física e psicológica, de concentração e autocontrole, espírito de cooperação e domínio de si, superação da derrota, respeito ao rival, espírito de equipe e amizade. Se em nossas Igrejas, escolas, tivéssemos fiéis e estudantes com espírito de atleta, a missão educadora e evangelizadora seriam bem diferentes.
6- Ser torcedor - Aprendemos lições do futebol com os bons torcedores. Eles são entusiasmados, vibrantes, participantes, incentivadores, colaboradores, motivadores. Se soubéssemos vibrar com a verdade e o bem, a justiça e o amor com o vigor dos torcedores, teríamos outra sociedade. Ser torcedores do evangelho, do reino de Deus, do amor fraterno, é o que mais necessitamos para derrotar a violência, a droga, o vazio existencial. Demonstra alto grau de humanismo quem torce pelo sucesso e bem-estar dos outros.
7- Evitar os perigos - Quando o time vira ídolo enfrentamos sérios perigos. A corrupção financeira ronda os esportes. Tudo vira negócio. A violência toma conta dentro e fora do campo. Quando um time é endeusado a família é deixada de lado, as finanças não são controladas, o nervosismo, a hipertensão, as doenças vasculares aparecem. O torcedor se torna um escravo. Tudo vira circo, festa e alienação. A idolatria esportiva enfraquece a consciência política, o interesse social, a responsabilidade por outros valores inegociáveis. A idolatria gera fanatismos e escravidões, engana as pessoas, corrompe a vida. Além disso, afasta de Deus, prejudica a família, aliena a consciência, escraviza a sociedade.

NOSSAS REAÇÕES - BEM AVENTURANÇAS
Reagimos mais do que agimos às diversas situações que nos acontecem diariamente. Nossa primeira atitude ainda é de repreensão, julgamento e crítica. Apontamos erros e falhas, ao invés de termos um olhar positivo e de aprendizado ao que nos acontece. Transferimos responsabilidades, adiamos mudanças de postura, não fazemos a nossa reforma íntima.







Peça ao seu grupo que complete estas sequências de situações. Através destas respostas, que podem ser em desenho ou escritas, podemos saber como eles estão agindo no mundo.

Se somos agitados, inquietos e emburrados, vamos dar um tipo de resposta.

Se já vivencio em mim as bem-aventuranças, estou pacificado e procuro compreender o outro, entendendo melhor a situação que estou passando, a minha resposta vai estar diretamente ligada a este estado de espírito.

O grande objetivo de nossos relacionamentos é progredir espiritualmente e tomar consciência de que ser feliz ou infeliz são o resultado direto de nossas atitudes.


Amar ao próximo como a si mesmo
  • Prece Inicial
  • Iniciar a aula tendo em mãos vários presentes, ou seja, presentes de vários tamanhos e de várias formas, uns mais arrumados e outros mais simples. A quantidade de presentes deve ser a mesma da quantidade de evangelizandos. Fazer um sorteio para ordenar quem será o primeiro a escolher que presente gostaria de ganhar. Normalmente as primeiras crianças escolhem os melhores restando as últimas com os presentes mais simples.
  • Mostrar que as aparências podem enganar, pois dentro dos presentes bonitos tinham coisas sem importâncias, do tipo uma borracha usada, uma barata de brinquedo, uma canetinha sem carga, e nos mais simples tinham balas, bombons.
  • Lembrar que isso é uma brincadeira para eles aprenderem de que tudo que é muito belo, tudo que parece ser maravilhoso, as vezes nao é. ( não esquecer de dar balas ou bombons para todos depois, afinal isso era um brincadeira ).
  • Inciar contando a História: Será que o Lobo é mau?
Será que o lobo é mau? - Apresentação com texto pps
Será que o lobo é mau? - Apresentação pps

Os porquinhos Juca, Pipo e Lilo são porquinhos adultos e resolveram cada um construir a sua própria casa, que seria o lar de sua família, no futuro.
Juca construiu uma casa de palha e assim que terminou foi dormir, pois era o que ele mais gostava de fazer. Agora que não tinha mais a mãe por perto para lhe alertar sobre a preguiça, aproveitou e dormiu bastante.

Pipo era um pouco mais organizado e resolveu fazer sua casa de madeira e galhos de árvores, para suportar ventos e chuvas.
Assim que terminou a casa foi descansar, pois estava muito cansado. 
O porquinho Lilo trabalhou por várias semanas para construir uma casa forte, com um bom alicerce, paredes de tijolos e janelas e portas com fechaduras, tudo muito seguro. Sua nova casa era bonita e segura como seu antigo lar Sua nova casa era bonita e segura como seu antigo lar então quando Lilo terminou de construir convidou sua mãe para lhe fazer uma visita.

Perto de onde foram morar Juca, Pipo e Lilo morava um lobo, que eles pensavam que era mau. Mas estavam enganados, pois o lobo já estava idoso, tinha orelhas e nariz muito grandes e apesar da aparência de mau era, na verdade, um lobo bom, quieto e sem muitos amigos.
Tudo ia muito bem, até que chegou a primavera, a mais bela das estações.
Qual o problema? O problema era que Zoé, esse era o nome do lobo, era alérgico a pólen de flores. Ele costumava espirrar muito, tossir sem parar, ficar com os olhos vermelhos e ter coceiras no nariz e, às vezes, coçar todo o corpo sem conseguir parar. 
Aos primeiros sinais da alergia, Zoé foi ao médico, Sr. Orestes, que lhe tratava a muitos anos. Na volta para casa, passou na farmácia, que estava lotada, e comprou o remédio.
Espirrou por todo o trajeto, seu nariz estava vermelho como um pimentão e seu corpo todo coçava. Quem o observou pelo caminho achou o lobo muito esquisito: parecia muito feio e bravo, principalmente quando tossia e se coçava sem parar.
Chegando em casa, o lobo imediatamente pegou um copo d'água e o remédio para tomar. Pegou a caixa e logo percebeu que haviam lhe dado o remédio errado na farmácia. O remédio de Zoé para alergia foi trocado por outro parecido, porém para dor de barriga.
Entre espirros, tossidas e coceiras, o lobo resolveu pedir ajuda aos porquinhos, seus novos vizinhos, pois se tivesse que ir até a farmácia iria piorar muito, pois o caminho era cheio de flores nesta época. 
Quando chegou na casa de Juca para perguntar se ele poderia destrocar o remédio,

Zoé bateu na porta e enquanto aguardava que o porquinho atendesse, sentiu uma enorme vontade de espirrar e deu um enorme espirro, e mais outro, e outro e outro... Quando conseguiu parar de espirrar viu que havia derrubado a frágil casinha do porquinho. 
O lobo não conseguiu sequer pedir desculpas ao porquinho, muito menos explicar que precisava de ajuda, pois Juca fugiu apavorado e foi se esconder na casa de seu irmão Pipo.
Como continuava se sentindo muito mal, tossindo e espirrando, mas certo de que tomaria mais cuidado para não derrubar a casa do próximo vizinho, o lobo foi até onde morava Pipo.

Zoé chegou perto e chamou pelo vizinho. Como sua voz estava fraca e ele espirrava e tossia muito, o lobo imaginou que ninguém tinha conseguido ouvi-lo.
Chegou mais perto e, antes que conseguisse bater na porta para pedir ajuda, começou a tossir muito, pois parecia que alguém passava uma peninha em sua garganta. Tossiu alto, muitas vezes e muito forte, para ver se a peninha parava de incomodar. Quando conseguiu parar, notou que a casa do vizinho estava demolida, e que os dois porquinhos corriam de medo dele.

O lobo ficou muito chateado pelo que tinha acontecido, mas decidiu ir até a casa do porquinho Lilo, não apenas para que eles lhe ajudassem a trocar o remédio, mas para pedir desculpas e avisar que assim que melhorasse da alergia iria ajudar a reconstruir as casas dos dois porquinhos.
Cegando na casa de Lilo, bateu na porta e esperou. Enquanto esperava, espirrou um pouco e coçou o nariz, que ficou mais vermelho ainda. Como ninguém atendeu, bateu de novo. Depois de algum tempo, apareceu na janela Lilo, que gritou:

         - Vá embora, seu lobo. Esta casa você não vai conseguir derrubar! Estamos seguros aqui, e não seremos seu jantar!

O lobo explicou então que era apenas um velho lobo doente que precisava de alguém que fosse até a farmácia destrocar o seu remédio da alergia.

         - Por favor, não consigo parar de espirrar e tossir. Meu nariz coça muito e meus olhos estão vermelhos de tanto coçar. Preciso de ajuda! Se eu tiver que ir até a farmácia, ficarei pior!
Os porquinhos ficaram desconfiados e não abriram a porta. O velho lobo pediu mais uma vez, enquanto tossia e espirrava:

         - Por favor, eu tenho alergia na primavera, preciso do remédio...
Os porquinhos observaram o lobo por alguns instantes e puderam perceber que ele parecia furioso e espirrava e tossia sem parar.
Lilo lembrou aos irmãos que não devemos julgar os outros pela aparência. Então pensaram bem e resolveram deixar o lobo entrar e ouvir melhor o que ele tinha a dizer.
O lobo agradeceu e contou que tinha essa alergia na primavera desde criança e que precisava de ajuda, pois não podia ficar sem o remédio.
Os porquinhos perceberam que o lobo não era mau como pensavam e, apesar do aspecto esquisito, parecia ser muito legal.
Pipo, então, foi rapidamente até a farmácia e trouxe o remédio certo para Zoé. O lobo tomou o remédio e logo começou a se sentir melhor. Ele agradeceu muito a ajuda, pediu desculpas pelo susto que deu nos porquinhos e prometeu ajudar a reconstruir as casas deles.

Todos riram muito quando ele contou que seu apelido quando criança era ATCHIM, como o anãozinho da Branca de neve.
Lilo serviu suco de frutas para todos e eles se sentaram na biblioteca, longe do pólen das flores, para conversar, começando ali uma grande amizade.

Os porquinhos sempre contam essa história aos seus filhos para que eles percebam que não devemos julgar alguém pela sua aparência física, pois podemos nos enganar sobre a pessoa e deixar de conhecer um novo amigo. Além disso, Juca e Pipo aprenderam que quando temos que fazer algo, é importante fazer com carinho e dedicação, como sua mãe sempre lhes ensinara, pois trabalhos mal-feitos podem acabar como as suas casinhas, que tiveram que ser reconstruidas, desta vez com menos preguiça e mais cuidado.

         História adaptada do clássico original "Os Três Porquinhos" do autor Joseph Jacobs 


Fonte: http://www.searadomestre.com.br/evangelizacao/amoraoproximo2.htm

  • Prece de encerramento.


PRIMÁRIO: Dinâmica - Pagar o mal com o bem


Objetivo: Compreender que devemos amar os nossos inimigos e retribuir o mal com o bem.
Participantes: Indefinido.
Tempo Estimado: Indefinido.
Material: Papel para origami branco, ou papel A4 (recortá-lo no formato de quadrado), caneta e lápis de cor. 
Descrição: O Evangelizador deverá confeccionar, previamente,  a dobradura  come-come e colorir cada triângulo dela com cores diferentes e escrever (com caneta) as seguintes palavras abaixo:
Parte da frente  -  Parte de Dentro
1. Brigas?          -  Retribua com a reconciliação.
2. Trevas?         -  Retribua com a luz.
3. Desespero?   -  Retribua com a esperança.   
4. Ofensa?        -  Retribua com o perdão.
5. Tristeza?       -  Retribua com a alegria.
6. Ódio?            -  Retribua com o amor.
7. Ignorância?   -  Retribua com a instrução.
8. Dúvida?        -  Retribua com a fé.
Depois deverá pedir para que cada aluno escolha um número (um de cada vez) para abrir a parte de dentro e ler a resposta correspondente.
Obs.: No final da aula, ensine os alunos a confeccionar a sua própria dobradura de come-come.

Comentário: Paulo de Tarso disse: Não se deixem vencer pelo mal, mas vençam o mal com o bem. (Romanos  12:21)


(baseada na Oração de Francisco de Assis;  no livro: Brilhe vossa Luz. Cap. 21. Extinção do mal. Bezerra de Menezes. Chico Xavier e Carlos A. Baccelli e no livro: O Evangelho Segundo o Espiritismo. Cap. 12, itens 3 , 4 , 5 e 6. Allan Kardec).


Leia mais: http://www.passatempoespirita.com.br/products/pagar-o-mal-com-o-bem1/



PODERES DE JESUS

Narrar o seguinte fato: César, nas suas férias, ia para o alto de uma colina e lá passava horas empinando uma pipa. Seu irmão menor olhava desde o momento em que César começava a fazer sua pipa, prendia as varas, escolhia a linha adequada e caprichava na rabiola. Depois, observava bem a direção do vento e... Soltava a sua pipa, que ia subindo... Subindo... Até que, de tão alta, parecia um pontinho no céu (anexo 1).
Seu irmão menor resolveu fazer o mesmo. Preparou tudo tal como César fazia, subiu a colina, deu linha, mas...sua pipa não passava de alguns metros do chão...(anexo 2). 
Perguntar ao grupo:
 -Se o menino preparava a pipa tal como César, por que a pipa não subia? O que poderia estar acontecendo?
ATIVIDADE REFLEXIVA
 Ouvir as opiniões.Lembrar que talvez o menino, por ser mais novo e menos experiente que seu irmão, não soubesse utilizar-se da energia do vento, avaliar se sua velocidade e direção eram favoráveis ao que ele desejava. Lembrar a multiplicação dos pães, feita por Jesus, e narrada na reunião anterior. Somente Jesus, por ser mais experiente, sabia usar as energias da natureza para realizar fatos que não eram conhecidos pelas outras pessoas. Dizer que várias vezes Jesus realizou coisas maravilhosas e vamos contar duas delas.
 NARRAR: As Duas Curas
 Explicar que para melhor compreensão dos poderes de Jesus precisamos fazer uma observação: uma vela acesa produz uma luz fraca, que ilumina um pequeno espaço escuro (anexo 3); mas a luz do sol, por ser incomparavelmente mais forte, ilumina tudo à nossa volta(anexo 4). 
Explicar que cada um de nós possui uma energia boa em torno do corpo que é capaz de ajudar os outros e até curar doenças (anexo 5). Mas a nossa energia é tal como a luz da vela: mais ou menos fraca, porque ainda temos erros e pouco amor ao próximo. Jesus, no entanto, possuía uma energia muito boa porque Ele era perfeito e amava a todos. Sua energia era como a luz do sol: muito forte e podia realizar curas maravilhosas. 
Apresentar a Fig.5, explicando que Jesus, ao dar a mão para a menina, passou-lhe energia boa de que ela precisava e curou-a. Apresentar a Fig.2 , explicando que nesse caso, a pobre mulher doente tinha fé, isto é, total confiança em Jesus e bastou tocar suas roupas impregnadas das Suas energias de cura que logo foi curada. 


Procurar realizar a seguinte experiência: colocar limalha de ferro sobre um papel e aproximar, depois, um imã, de preferência grande. As crianças observarão que a energia magnética do imã atraiu a limalha para os polos. Comparar com a energia da fé da mulher que sofria de hemorragias,que funcionou como a energia magnética atraindo as energias de cura. Concluir valorizando o poder da fé e do amor, que nos possibilita ajudar os outros, até auxiliar na cura de doenças pela simples imposição das mãos, quando o fazemos com o pensamento em Jesus.
 ATIVIDADE CRIATIVA
 Oferecer livros e revistas que tenham fotos ou pequenos textos das curas de Jesus. Pedir que as crianças, individualmente ou em grupo, pesquisem e criem pequenos cartazes com desenhos e frases significativas.
 Prece Final
 AS DUAS CURAS (MARCOS, 5:21 A 43; Mateus,9:18 a 26)
 Fig.1- Jesus estava no meio de grande multidão quando um homem importante da sinagoga, chamado Jairo, ajoelhou-se aos seus pés. Jairo era bom marido e bom pai. Mas um fato retirou a alegria de sua família: sua única filha com doze anos, adoeceu gravemente. Jairo chamou os melhores médicos mas nenhum deles conseguiu curá-la. Foi então, que ouviu falar de Jesus. Havia uma esperança para sua filha! E buscou-O no meio da multidão. Jesus concordou em ver a menina. 
Fig.2- Com muita dificuldade Jesus ia abrindo passagem pela multidão. Nisso uma mulher, que há muitos anos vinha tendo hemorragia apesar de todos os tratamentos que fazia, conseguiu aproximar-se de Jesus e tocar-lhe as roupas. No mesmo instante, ela sentiu que estava curada. 
Fig.3- Jesus perguntou quem havia tocado Suas roupas. A mulher ajoelhou-se diante dele explicando a causa de ter tocado n’Ele e como sentiu-se logo curada. E Jesus lhe disse: -Tem bom ânimo, filha a tua fé te salvou, vai em paz. 
Fig.4- Ele ainda estava falando quando chegou um enviado da casa de Jairo, dizendo-lhe aflito: - A tua filha já está morta;não incomodes o mestre. E Jesus, ouvindo respondeu: -Não temas; crê somente e ela será salva. Jesus chegou à casa de Jairo e só deixou entrar com Ele Pedro,Tiago, João,ficando também o pai e a mãe da menina. Todos choravam e Jesus falou-lhes: -Não chorem; ela não está morta, apenas dorme. E segurando a mão da menina disse-lhe: -Levanta-te, menina! 
Fig.5- Ela logo abriu os olhos, sorriu e levantou-se. Jesus pediu que lhe dessem de comer. Ficaram muito emocionados. Jesus pediu que a ninguém contassem o que havia sucedido. Jairo olhou cheio de gratidão para o Mestre e falou: -Agradecido para sempre, Senhor! 




PACIÊNCIA- -O CAMINHÃO DA SORTE


OBJETIVO:
Reconhecer que a paciência revela paz interior no fiel cumprimento dos deveres.
1. ATIVIDADE DINÂMICA: sugestões no MA-03 e MA-05.
2. HARMONIZAÇÃO INICIAL
3. ATIVIDADE INTRODUTÓRIA
Espalhar sobre a mesa uma pequena porção de lentilha, ou arroz, ou milho. Pedir a uma criança para colocar os grãos num vidro, pegando-osum a um, com a ponta dos dedos ou com o auxílio de uma pinça (no caso da criança já ter coordenação motora para manejá-la). Quando a criança acabar a tarefa, parabenizá-la.
4. ATIVIDADE REFLEXIVA
4.1- Perguntar ao grupo:
– Se (fulano) não tivesse paciência, teria conseguido colocar os grãos no vidro?
– O que é ter paciência?
Ouvir as crianças, concluindo que ter paciência é fazer com calma e boa vontade o que precisa ser feito.
4.2- Narrar: O CAMINHÃO DA SORTE.
4.3- Dialogar com as crianças a partir das seguintes questões:
– Por que o motorista Tonho se esforçou tanto para descobrir o defeito do caminhão?
– Tonho trabalhou calmo ou irritado?
– Tonho trabalhou com boa vontade?
– Que qualidade Tonho mostrou ter?
– Tonho cuida bem do caminhão que dirige?
– Então, que outra qualidade Tonho tem?
– Devemos cuidar bem das coisas que temos? Por quê?
– E das coisas dos outros?
– Como as crianças estavam se sentindo com a demora dos presentes?
– Por que uma criança nem quis almoçar?
– Vocês acham que ela fez bem em não almoçar?
– Que qualidade ela precisa desenvolver?– O que as crianças devem ter sentido quando Tonho chegou com Juvenal carregado de brinquedos?
4.4- Perguntar às crianças se desejam contar um caso de alguém que teve paciência.
5- ATIVIDADE CRIATIVA
Propor ao grupo um trabalho “para ver quem é paciente”; portanto, deve ser feito com calma e boa vontade.
Exemplos:
· Fazer um desenho grande de um vestido (usar a técnica do molde vazado) cobrindo-o com pequenos retalhos quadrados.
· Colar bandeirinhas feitas de papel de revista num barbante ou em um desenho.· Preencher a figura de uma caixa com bolinhas desenhadas com lápis de cores diferentes.· Fazer um desenho grande de uma casa e colar palitos de fósforo, previamente coloridos de vermelho, no telhado.
6- HARMONIZAÇÃO FINAL / PRECE
6.1- Explicar às crianças que os passarinhos constroem seus ninhos com muito trabalho, mas com muita paciência. Quando encontram palhinhas ou gravetos, carregam-nos, um a um, e juntando-os, vão fazendo seu ninho. Ali a mamãe-passarinho vai colocar os ovinhos, de onde depois saem os filhotes. Se possível, mostrar um ninho de passarinho (reália).
6.2- Pedir que façam o relaxamento da forma habitual.
6.3- Sentados com os olhos fechados visualizar um passarinho que voa trazendo uma palhinha no seu bico... coloca-a no seu ninho para que ele fique fofinho... voa novamente... traz mais palhinhas... Papai-passarinho trabalhou com paciência... o ninho agora está pronto.
6.4- Afirmar:
Faço tudo com paciência.
7- AUTO-AVALIAÇÃO
O CAMINHÃO DA SORTE
Fig. 1Juvenal é o nome de um caminhão colorido e alegre dirigido pelo motorista Tonho.
Juvenal se sente muito feliz porque ele leva alegria para as crianças.
Todos os dias viaja carregando prêmios sorteados em um programa de televisão.
Logo que acontece o sorteio, lá vai Juvenal com os brinquedos.
Nos bairros e cidades por onde passa ouve-se a música alegre da sua buzina.
Quando Juvenal chega e Tonho entrega os prêmios, acontece aquela festa: são bolas, bonecas, mobílias, bicicletas e até “vídeo-game”, brinquedos que dão tanta alegria a quem recebe.
E Juvenal fica muito contente vendo as crianças felizes.
Fig. 2Juvenal e Tonho são amigos há muito tempo, quase trinta anos.
Tonho cuida bem do Juvenal: lava-o toda a semana, cuida bem do motor, não deixa faltar o óleo e ainda leva o caminhão, de vez em quando, para fazer a revisão geral, tal como um pai leva ao médico o seu filho para ver se tudo vai bem.
Mas, numa manhã em que Juvenal estava carregado de prêmios, pronto para sair em direção a uma cidadezinha não muito distante, o arranque do motor não pegava: ram... ram... ram... e nada de brom...brom...brom!...
Tonho coçou a cabeça.
– E agora? Será que não vou poder levar os prêmios das crianças? Elas vão ficar tão tristes...
Fig. 3Tonho resolveu examinar o caminhão. Abriu a tampa do motor, cutucou os fios e as peças... tudo parecia bem.
Depois examinou a bateria. Tudo bem! Depois o transformador. Nada! E assim foi examinando cada peça do caminhão.
Os colegas de Tonho que passavam por ele diziam:
– Esquece as crianças. Descarrega o caminhão e leva-o para a oficina.
– Não! Não vou desistir. Com paciência descobrirei o que está acontecendo – respondia Tonho.
As horas foram passando, mas Tonho não desanimava.
Fig. 4- Enquanto isso, sem saberem o que estava acontecendo, as crianças que aguardavam os prêmios já estavam desanimadas, pensando que eles não chegariam mais.
Uma das crianças até nem quis almoçar, tão aborrecida estava.
Junto ao caminhão, Tonho continuava tentando descobrir o que havia de errado.
De repente resolveu novamente levantar a tampa do motor e descobriu que um fio pequenino estava solto. Prendeu-o.
Tentou novamente ligar o motor do caminhão.
Fig. 5Brom... brom... brom! Lá saiu o Juvenal, deslisando tranqüilo sobre suas rodas, carregando feliz os brinquedos e levando alegria para a meninada.
(COLABORAÇÃO DE CLÉO DE ALBUQUERQUE MELLO).


Fundamentos da Doutrina Espírita


O jogo dominó '' Fundamentos da Doutrina Espírita'' é  destinado a faixa etária a partir de 7 anos e indicado para um grupo de 3 ou 4 jogadores. As 12 peças deverão ser impressas em papel canson A4 e plastificadas com papel contact ou em máquina de plastificação.   
Jogo

Regras do Jogo
As peças deverão ser distribuídas em quantidades iguais para cada jogador e o conteúdo delas deverá ser mantido em segredo.  O jogo começa por aquele que tenha a peça ''Fundamentos da Doutrina Espírita'' e continua no sentido horário. As peças deverão ser posicionadas conforme a direção da seta. Quando o jogador coloca uma peça sobre a mesa, seu turno se acaba e passa-se ao seguinte jogador.  No entanto,  o jogador  poderá completar uma das duas extremidades abertas ou passar a vez, caso não tenha a peça correspondente . O jogo terminará quando acabar todas as peças , mas aquele que terminar  primeiro é o vencedor.



LEI DIVINA OU NATURAL

Objetivo: mostrar às crianças as leis humanas e divinas e a necessidades de se ter leis e regras.

Motivação Inicial: Improvisar uma estrada, sendo que as crianças serão os carros. Dividir as crianças em grupos (carros e pedestres, guardas) Coloque varias situações onde os carros andarão sem nenhum limite de velocidade, sem sinalização, enquanto outro grupo de carros tenta um cruzamento na estrada: outra situação em que os pedestres tentarão atravessar sem nenhuma segurança: depois outra situação, mas com placas e guardas de transito.

Desenvolvimento: Conversar com as crianças a respeito da dinâmica, mostrando a necessidades de regras, pedir que as crianças digam outras regras da sociedade (Não fumar, justiça, não pisar na grama, fazer silencio etc)

Em todos os ambientes que freqüentamos, devemos seguir algumas regras para que nossa convivência com as outras pessoas seja o melhor possível. Precisamos criar e cumprir regras para nós mesmos, não para ficarmos presos por elas, mas para que consigamos organizar melhor nossa vida e cumprir nossos objetivos.



E as leis de Deus, onde estão escritas?

Digam algumas leis de Deus


Falar um pouco sobre cada lei (lei do trabalho, conservação, sociedade, justiça amor e caridade, etc) e em como saberemos se estamos agindo certo ou errado. Mostrar as crianças que saberemos quando estamos agindo bem ou mal, perguntando-nos se gostaríamos que fizessem conosco o que estamos fazendo.

Dinâmica: Fazer ao próximo o que gostaríamos que nos fizessem.

Cada criança escolherá uma tarefa para seu companheio (pular,cantar, chorar etc) mas ao final será ele mesmo que fará a tarefa.

Gostamos do que desejamos ao próximo?

Fixação: Dividir as crianças em dois grupos e cada um deverá confeccionar um cartaz com as regras que serão utilizadas nas aulas de evangelização. Um cartaz será “EU POSSO’ (Na evangelização, em casa, etc) outro o “EU NÃO POSSO” .
Foi muito legal, fui perguntando e escrevendo as opiniões deles em uma folha adesiva. Depois eles recortaram e colaram no cartaz. E depois cada grupo que mostrava seu trabalho, ia explicando os motivos das regras.

Ex: Podemos abraças na evangelização, podemos sorrir, podemos arrumar a sala, não podemos brigar, não podemos gritar, etc.
Levar folhas adesivas, onde as crianças poderão desenhar, pintar e recortar e assim enfeitar o cartaz.


Parábola da ovelha perdida:
Objetivo: Promover a compreensão da parábola da ovelha perdida (Lucas 15: 3 a 10).
Participantes: Máximo 16 alunos.
Tempo Estimado: 20 min.
Material: Imagens das ovelhas com as frases no verso (imprimir frente e verso em A4), imagem do pastor e do título (imprimir em papel A4), fita crepe e tesoura.
Descrição:   O Evangelizador deverá, antecipadamente, recortar as imagens das ovelhas, do pastor e do título da aula ''Parábola da Ovelha Perdida''. Antes que os alunos entrem na sala de aula, deverá colar (com fita crepe) todas as imagens na parede. Em cada ovelha estará escrito uma frase (no seu verso), que possibilitará a sua identificação. Portanto, os alunos deverão (um de cada vez) escolher e retirar uma ovelha da parede. Depois deverão ler a frase para identificá-la e explicar se é uma ovelha que segue o Pastor (Jesus) ou uma ovelha perdida.

Frases:
Ovelhas que seguem o Pastor:
1. Obedeço os meus pais.
2. Respeito a professora.
3. Faço as tarefas da escola.
4. Ajudo a cuidar do irmão mais novo.
5. Falo sempre a verdade.
6. Divido o meu lanche com os colegas.
7. Faço oração.
8. Tenho bons pensamentos.

Ovelhas perdidas:
1. Desobedeço os meus pais.
2. Falo palavrões.
3. Brigo com os colegas.
4. Tenho ódio no coração.
5. Falo mentiras.
6. Maltrato os mais velhos.
7. Roubo objetos.
8. Não presto atenção na aula.

Comentário: Jesus disse:  ''Ainda tenho outras ovelhas, não deste aprisco; a mim me convém conduzi-las; elas ouvirão a minha voz; então, haverá um rebanho e um pastor.'' (João 10:16).
       

AMOR À VERDADE:

OBJETIVO: reconhecer que devemos falar a verdade sempre.

INCENTIVO INICIAL: O Evangelizador, com um apito, contará a história de um garoto, pastor de ovelhas, que ganhou um apito para pedir ajuda se algum lobo atacasse seu rebanho. 
​(​

​ver filme 

http://youtu.be/RTbkBdLrSWY
) ​
O menino começou a apitar todos os dias só para pregar peças e rir das pessoas, pois, cada vez que ele apitava, todos corriam desesperados para ajudá-lo. Mas um dia um lobo faminto atacou o rebanho e o menino apitou, apitou e ninguém apareceu para socorrê-lo. Todos achavam que era mais uma de suas brincadeiras.
O Evangelizador contará a história e usará o apito todas as vezes que o menino em questão também usava.

CONTEÚDO:
ü  Honestos e verdadeiros, granjeamos a simpatia, a amizade e a confiança de todos. (ninguém gosta de ficar perto de uma pessoa mentirosa).
ü  Uma mentira pode causar grandes prejuízos a quem mente e àquele que é vítima dessa mentira. (Mas o maior prejudicado é sempre o próprio mentiroso).
ü  A verdade é a essência espiritual da vida.
ü  Cada homem ou grupo de criaturas possui o seu quinhão de verdades relativas, com o qual se alimentam as almas nos vários planos evolutivos.
ü  A mentira visa o proveito imediato de si mesmo (O mentiroso quer parecer coisa que não é).
ü  Essa atitude mental da criatura é das que mais humilham a personalidade humana.
ü  A mentira retarda, por todos os modos, a evolução divina do Espírito.
ü  A sinceridade deve ser a característica principal de todos aqueles que procuram seguir as pegadas do Mestre, pois Ele mesmo nos ensinou: “Seja o vosso falar, sim, sim; não, não” (Mat. 5:37).
ü  O orgulho é a fonte de muitos males. Dele derivam a vaidade e a mentira, que sempre voltam se contra nós mesmos, em forma de dor e muitos sofrimentos, físicos e morais.
ü  A confiança e a sinceridade do semelhante para conosco é conquistada à medida que nos esforçamos para abrir os corações para com ele.
ü  A verdade e a honestidade nos proporcionam amigos sinceros.
ü  É possível enganar poucos por muito tempo e muitos por pouco tempo. Mas é impossível enganar a todos o tempo todo.
ü  “Quem fala sem o coração naquilo que fala, não alcança o coração que deseja atingir”. – Emmanuel.
ü   
FIXAÇÃO: contar a história “O arrependimento de Didi” – da apostila Evangelização Infanto-Juvenil – Primário A, página 234.

ATIVIDADE: pintar uma montagem de gravuras da história.
Também pode ser uma tempestade de ideias, onde as crianças contarão alguma mentira que conhecem, que elas tenham feito ou de alguém que elas conheçam.


O ARREPENDIMENTO DE DIDI

Didi morava com seu pai, Fernando e com sua mãe, Maria. Viviam os três numa bonita casa, com um lindo jardim na frente, que seu pai gostava muito de cultivar, principalmente rosas.
O Sr. Fernando recomendava sempre ao filho:
Meu filho, muito cuidado com as roseiras. Cuide para que o Príncipe não suba nos canteiros e não as quebre.
Príncipe era o nome do cachorro de Didi. Ambos eram muito amigos. Onde quer que Didi fosse, o cachorrinho ia junto. Brincavam, corriam e se entendiam muito bem.
Pega a bola, Príncipe! – gritava Didi.
E o cachorrinho corria depressa, trazendo a bola na boca e se sacudindo todo. Didi adorava ver o seu amigo correr atrás da bola.
Príncipe também acompanhava Didi quando buscava pão para o café ou para ir ao mercado.
O cachorrinho era o primeiro a correr e na volta sempre trazia um pacote pela boca para ajudar Didi.
Os dois se entendiam muito bem. Didi sempre servia o almoço primeiro para Príncipe, servindo água no pratinho e só depois é que ia almoçar.
Numa bela tarde de sol, chegou à casa de Didi um amiguinho chamado Júlio, para brincar. Ele trouxe uma bola de borracha, muito colorida.
Começaram a jogar no lado do muro de sua casa.
Didi, cuidado com as rosas de seu pai! – disse Dona Maria.
Júlio! – gritou Didi. A bola caiu do outro lado do muro! Espera aí que vou busca-la!
Passou muito tempo e Didi não voltava com a bola. Quando reapareceu estava pálido e tremendo.
A bola caiu em cima de uma roseira do seu pai e quebrou um galho. E agora? Que fazer? O seu pai ficará muito aborrecido.
Não se aflija tanto! – falou Júlio. Ponha a culpa no Príncipe e pronto!
No Príncipe? Não! Pobrezinho! Mas não há outra saída... – disse depois de refletir um pouco.
Continuaram brincando. Já tinham até esquecido da arte quando viram o Sr. Fernando junto das roseiras.
Quem quebrou minha roseira? – perguntou.
Tremendo, Didi respondeu:
Oh! Papai, foi o Príncipe!...
O Príncipe? Pois ele vai ser amarrado e amanhã mesmo vou manda-lo para longe daqui!
Imediatamente chamou o cãozinho e amarrou-o num poste de madeira que tinha no quintal.
Na hora do jantar, Didi quase não comeu. Mal tocou na comida. Seu coração parecia que ia saltar pela boca.
Preocupada, sua mãe perguntou:
- Que você tem, filho? Por que não está comendo? Sente alguma dor?
Não! Não é nada, estou com sono! – foi a resposta do menino.
E foi para a cama.
Sua mãe, aflita, comentou com o pai:
Este menino parece estar doente! Vou ver se ele está com febre.
Quando chegou à porta do quarto, ouviu um soluço de choro. Chamou o marido para ver o que estava acontecendo.
Que você tem? – perguntaram os dois ao mesmo tempo.
Pai, mãe! – soluçava Didi -, não foi o Príncipe quem quebrou a roseira, foi a bola.
E contou como tudo acontecera.
Chorando, ainda dizia:
- E o pobrezinho do Príncipe está lá fora, preso! Deve estar com frio e fome!... Papai, você me desculpa? Deixa-me ir buscar o Príncipe? Nunca mais mentirei...
Está bem, filho. Vá buscar o seu amiguinho. Traga-o para dentro e lhe dê comida. Aceito as suas desculpas e o seu arrependimento tão sincero. Merece uma nova chance.
Abraçou o filho, que correu para o quintal para abraçar o seu cachorrinho, pedindo-lhe desculpas.

Evangelização Infanto-Juvenil
Primário A
Aula 32 – página 233.

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